Gosto de pensar que possuo um pouco de empatia, embora no fundo eu não acredite que ela exista. Se bem que ultimamente a lista de coisas que eu pensava não haver está crescendo geometricamente. Mas quanto à empatia, ainda que ela não exista, posso ser capaz de ao menos lhe sentir o cheiro. Tenho tido, em especial, uma empatia (ou o mais perto disso que posso) por alguém muito específico. Alguém de quem nem sempre gosto, mas que tem me surpreendido em muitos de seus atos: EU! Ah, tenho parecido um egocêntrico ultimamente, mas nada posso fazer se me amo. Afinal, no fundo eu sou apenas uma criança marota, descobrindo o mundo ao seu redor com curiosidade. E percebo que tudo é tão novo! E diferente também! E quando o mar começa a ficar muito agitado, então mergulho rapidamente e percebo que lá no fundo tudo está tão calmo... Tão sereno... nem parece possível (o que há de errado comigo?). E, justamente por isso, passo a pensar que não sou mais eu, sou outro. Sou alguém que eu mesmo não conhecia quando adormeci na noite anterior. Os fantasmas parecem ter desaparecido temporariamente (o que por um lado é uma pena, eles me contavam umas estórias muito interessantes). Os monstros parecem ter feito as pazes comigo, e pararam de tentar me devorar. Será que estão em alguma espécie de transe? O que será que os deixou assim? Ou vai ver que eles sabem que posso quebrar a qualquer momento, e resolveram aliviar a minha barra. São tantas as hipóteses...
Talvez este meu surto repentino de felicidade esteja alavancado em Letras Hipotecárias dos EUA, mas não faz mal, enquanto a crise econômica não me atingir, estarei rico! Então, o negócio é aproveitar a sombra e a água fresca.
Ao menos por enquanto! ;)
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