domingo, 28 de fevereiro de 2010

ATENÇÃO

USE SEMPRE O CINTO DE SEGURANÇA. SEMPRE!
E TENTE NÃO DORMIR AO VOLANTE.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Há menos de 32 horas atrás...


Hoje aconteceu algo estranho comigo, e eu sinto que preciso escrever sobre isso. É que não consegui conversar com ninguém muito profundamente sobre o assunto, e também preciso me compreender melhor. Nada melhor que deixar as palavras fluírem para que isso ocorra naturalmente.
O lance é que hoje eu morri um pouco, e sinto ainda agora que preciso chorar por isso. Não é frescura. Nem sei o que é ou o que foi ao certo, mas tive medo. Muito medo.
Foi a primeira vez que senti um real e apavorante medo da morte. Mais que medo, tive uma sensação de morte. Nunca havia tido medo real dela, e até zombava dela de vez em quando. Mas o fato é que somos muito frágeis e sensíveis a ela. Eu, ao menos, sou.
Eu estava trabalhando em minha mesa, digitando comandos em um computador quando senti uma dor, a qual nunca havia sentido antes. De repente houve um estalo em algum lugar dentro da minha testa, um lugar próximo ao olho direito. Estaquei. Automaticamente, um formigamento percorreu minha cabeça e meus olhos perderam momentaneamente a acuidade. Pânico. Levantei e senti vertigem e enjôo, dei uns passos e anunciei: - Eu não estou bem... - e foi então que eu senti. A sensação da morte. Pela primeira vez. Desespero.
Na hora eu só conseguia pensar “agora não, agora não...”, e que queria fazer muitas coisas antes de morrer. Pensava na minha juventude e na vontade que tenho de viver. Nos planos que tenho para viver. Nas pessoas que ficariam, e no que eu queria deixar para elas. Lembrei de meu avô, que faleceu em conseqüência de um derrame há menos de um mês. Lembrei de minha mãe a morrer de um infarto fulminante ainda na metade de sua vida.
Meu chefe me chamou e me perguntou se queria medir a pressão, ir ao médico ou o quê. Médico em Crissiumal? O desespero aumentou... Ele perguntou quantos dedos havia em sua mão e que dia era hoje. Acertei as respostas e achei, finalmente, que eu poderia estar enganado. Achei que sobreviveria afinal de contas. Taquicardíaco, fui à farmácia ao lado para medir a pressão - o chefe acompanhando. Estendi a mão trêmula para que a moça envolvesse meu braço e constatasse que a pressão estava perfeita. Problema resolvido! Todos ficaram felizes! Todos menos eu. Eu ficaria pensando, como ainda estou agora, no significado de tudo aquilo.

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Sempre gostei de pensar, e acredito que já escrevi por aqui que nós morremos um pouco todos os dias para nós mesmos. Como seres dinâmicos, morremos durante todo o dia para renascermos na manhã seguinte. Sempre diferentes, novos. Mas hoje? Hoje é especial, porque eu morri mais do que de costume. Não que minha frescura fosse real, mas me senti como se fosse cruzar a fronteira. Horripilante, mas, ainda que inverossímil, uma experiência única.
Agora tenho uma vaga idéia de como me sentirei quando chegar a hora. (not!)

Mas ainda falta chorar...
Oh, God, how I wish cry...

Ps 1: Assistirei um trecho bem melancólico de algum filme que tenho para satisfazer meu desejo louco.
Ps 2: Depois do ocorrido, lembrei-me da música abaixo!
Ps 3: I can’t speak english, much less write!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Vejo e não morro tudo... (via e-mail)

Inacreditável... (Fake?)

Vento no litoral...



Ventos começam a soprar, como aqueles que precedem grandes tormentas. É preciso ficar atento, pois algumas rajadas são perigosas. Chega o carnaval. Os ventos dão uma trégua. E começam novamente (dizem que o ano começa depois do carnaval). Cinquenta, sessenta quilômetros por hora. Em alguns momentos chegam aos oitenta-noventa, mas eu estou calmo, pois sei que poderia (e provavelmente será) bem pior. Não posso perder o controle, senão os ventos de duzentos e cinqüenta quilômetros por hora me esmagarão. Sim, preciso estar preparado é para estes! Os outros serão apenas brisas suaves.
Não, não é pessimismo. É planejamento. É pró-atividade (que uma vez era com hífen, hoje já nem sei). Significa tentar estar um passo à frente. Prever cenários.
Ah, que venha o vento! Que a chuva caia sobre mim tão forte e esmagadora que faça minhas pernas arquejarem! Então poderei me erguer, no meio do temporal, para desafiá-la. Para provar que ela não pode me vencer. Nem mesmo sendo dura, fria e molhada. Este ano quero correr contra os ventos fortes e usá-los a meu favor. E, tenho convicção disso, vou ficar em pé!


Esse ano quero ser idiota e confiar nas pessoas. Ser ingênuo e acreditar nelas. E, quando elas me decepcionarem e traírem, vou dar uma segunda chance, e uma terceira, e uma quarta...
Fazer o melhor porque o melhor deve ser feito. Por que é natural querer buscar a perfeição, apenas pelo prazer do que se faz. Amar de forma utopicamente incondicional e besta. Ser criança e chorar quando cair, e depois rir da queda incontrolavelmente...
Sofrer as dores com vontade, sem tentar fugir do sofrimento. Abraçar a cruz de cada dia, e ajudar os outros a carregarem as suas.
Comer menos, poluir menos, beber menos, fumar menos, trabalhar menos, e viver mais.
Ser amigo, amante, colega, amigo, marido, namorado, parceiro, companheiro, pai, padrinho, compreensivo, chato, protetor, motivador, líder e seguidor. E às vezes ser nada. Ninguém. Como aquele grão de areia esquecido e pisoteado na praia.
Não serei 8 ou 80, nem olho-por-olho, nem qualquer coisa que o valha. Serei o que precisar, quando precisar, do jeito que precisar. Ou não serei nada, se precisar.


Sim, os ventos já estão aí. 
E eu? Eu não ligo a mínima!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Óculos do Paraíso (parte I) (ou Loucura pouca é bobagem!)



Fui ao paraíso e voltei. Voltei para poder contar a todos que lá é bem melhor que aqui. Mas, como era de se esperar, não voltei o mesmo. Tampouco sou outra pessoa diversa da que sempre fui; apenas me foi dado o direito de ver com olhos que não são meus. Ou será que são? Não sei... funcionam como lentes de um óculos perfeito, mas poderia também afirmar com certeza que eu estava de óculos antes, e agora apenas me foi dado o direito de tirá-los. De qualquer forma, não é esta a minha maior dúvida, e sim outra: quando usar estas lentes especiais? Já tentei usar o tempo inteiro, mas minha visão começa a falhar e perco os sentidos com muita facilidade quando isso acontece. Assim descobri que devo guardá-las para apenas alguns momentos, mas quais seriam eles?
Talvez eu esteja fazendo-me a pergunta errada. Vou por partes para não me perder, se isso for possível.
- Como funcionam estes óculos especiais? - perguntei eu a mim mesmo.
- Não sei se são óculos, mas são como lentes. Sim, acho que lentes! - respondi sem saber se estava falando a verdade. Senti que precisava enrolar a conversa para ganhar mais tempo para pensar no assunto.
- Tudo bem! Óculos, lentes, seja lá o que for... como funciona? - perguntei novamente, um pouco de ansiedade na voz.
- Sinto que tudo fica mais bonito quando olho através delas [das lentes]. O céu nublado vira o dia mais bonito do mundo, e as pessoas mais mal humoradas me fazem bem. Acho que é algo assim. - na verdade, eu não sabia mesmo...
- Certo, e você já conseguiu ficar quanto tempo sem tirar essas lentes?
- Difícil dizer... a um tempo atrás, logo que voltei do paraíso, quando descobri que tinha o poder de usá-las, coloquei e fiquei um tempo sem tirar. Só que foi desagradável...
- O que aconteceu? - havia uma curiosidade verdadeira na voz.
- Com o passar do tempo, parece que elas foram “sujando”, e logo eu via como antes de colocá-las, só que com um desconforto maior, anormal.
- Interessante, mas bem estranho...
- Sim! Não é que as coisas voltavam a ser como antes, mas era como se eu não me importasse mais com aquela nova visão, a ponto de ser a mesma coisa que estar sem as lentes, mas com o agravante de que agora eu percebia muito mais as coisas ruins que as boas. - desabafei, e dessa vez tive certeza de que estava sendo sincero, o que foi estranho porque eu mesmo não sabia que me sentia daquele jeito.
- Mas você não respondeu ezatamente a minha pergunta, quanto tempo dura o efeito?
- Exatamente é com xis, não com ze! - retruquei abruptamente. Erros de português são desconfortáveis...
- Certo, certo, vou me lembrar de escrever certo da próxima vez... agora, pode responder à minha pergunta?
- Posso, mas antes, me diga uma coisa...
- O que foi agora?
- Por que na primeira vez que você perguntou tinha crase e na segunda não tinha? - disse a mim mesmo, e tinha certeza de que aquela pergunta me irritaria um pouco.
- Putz, se não sabe a resposta ou não quer falar, tudo bem, é só dizer! Pode me enganar se quiser, mas não pode enganar a si mesmo! - Falei irritado, e esta última frase me fez pensar se eu queria ou não enganar a ‘si’ mesmo.
- Ok, então. Vou responder àquela pergunta e encerrar por hoje. O negócio é que não tem um tempo determinado. Ao menos eu não acho que tenha. Se o clima está pesado demais, as lentes sofrem mais, e temo que seja por isso que o efeito não dura muito. Mas se o tempo está bom, posso ficar até uma semana com elas que está tudo bem. Uma semana foi o máximo de tempo que já tentei usá-las. - respondi finalmente, com aquela pergunta da crase ainda me incomodando.
- Certo. Então acho que é isso. Agora vou indo porque já está tarde e sua mulher está na cama me esperando.
- Como assim? Pretende dormir com a MINHA MULHER? E a MALDITA CRASE!? Por que uma hora tem e outra simplesmente não tem?
- Ah, vai estudar um pouco de português, agora não tenho mais tempo para ficar de conversa fiada. Bye!
- Volta aqui seu inútil! - mas não adiantava mais esbravejar, já tinha ido embora.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mas então...

... eu IA retomar as atividades do blog, mas não retomei como esperava. Deve ser porque ainda não retomei minha vida como esperava. Cobrindo as férias do chefe, fica tudo (um pouco) mais complicado. Mas tenho tido muitas ideias, e algumas antíteses também. Sem contar nas inúmeras críticas a muitas coisas, incluídas aí as novas regras de português. Puxa, se vão alterar alguma coisa, alterem direito! (...) Enfim, em meu 'retiro mental pós jornada de trabalho' tenho ocupado a mente com alguns episódios de minhas séries favoritas (Two and a Half Men, Big Bang Theory, Fringe), nem tão favoritas (Grey's Anatomy, 30 Rock), não-favoritas (Cold Case, Drop Dead Diva, Scrubs), ou um pouco de leitura (Endomarketing, O Menino do Pijama Listrado, Playboy, Jornais, blogs), ou ainda um pouco de Orkut (em especial minha comunidade favorita [http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=52860293], onde leio muito e escrevo um pouco). Bem, como há muito para expor aqui, optei por postar alguns vídeos que considero legais, de um jeito ou de outro.

Tem esta pérola que encontrei na comu de filmes do Orkut (cujo link postei acima). Na minha opinião, dispensa comentários adicionais.


Ou ainda o garotinho de 'De Volta Para o Futuro 3'. Repare na mão direita de Verne (em todos os anos de culto a esse filme, nunca havia percebido isso):


Bem, novamente (re)começando de novo...

E tome 2010!!!!!