terça-feira, 29 de dezembro de 2009

City of Angels & Sarah Mclachlan

Para terminar bem o ano de 2009, e entrar 2010 numa boa. Que música linda!
A tradução tem suas falhas, e tem umas partes muito nada a ver com o que ela canta, mas a música é uma obra!

Enjoy, and a happy new year!!!!

No Olho do Furacão


O ano está em seus últimos suspiros. Dois mil e nove está prestes a virar pó, e parece que já vai sem nem ter começado... Mas não é assim que é; é assim que é para mim. É assim que foi. É assim que me parece. E parece que vai embora como começou. Calmo. Sereno. Tranquilo. Lento... como aquele carrinho de montanha russa, subindo até despencar numa loucura sem fim, nos fazendo passageiros indefesos. Acho que é isso mesmo, muitas vezes somos meros espectadores da vida passando à nossa volta.
Eu queria um 2010 diferente, mas me sinto no olho do furacão. O ano que passou foi de ventos violentos (figurativamente falando ou não), e essa calmaria repentina perto do fim soa como um prelúdio ao que está por vir. Pode ser um vendaval, uma enchente, uma onda gigante ou as ‘costas’ do furacão, não sei... mas o que quer que venha, seja forte o suficiente para levar embora o que não presta, ou nos carregar para um lugar melhor.

Soa piegas, mas é verdadeiro... um 2010 repleto de boas surpresas para todos nós! [/clichê]

domingo, 27 de dezembro de 2009

Coisas e + Coisas...

Faz um tempinho que não escrevo nada para postar por aqui. Ideias não faltam, antíteses tampouco; o que me falta mesmo é o tempo. Volta e meia me vejo em meio a algum assunto sobre o qual tenho vontade de escrever, mas então tem o trabalho, a faculdade e todo o resto, ou seja, minha vida...
Esses dias mesmo batia um papo cabeça com uma grande amiga crissiumalense pelo MSN, e comentei: “vou escrever sobre isso para o blog”. Capaz! Não escrevi nada e pouco lembro do que disse a ela. Foi para a pilha de ‘coisas que nunca serão feitas’, que cada dia aumenta mais. Pensando bem, era algo sobre relacionamentos interpessoais, e sobre minha impressão das pessoas. É, talvez fosse algo do gênero...
Lembro de ter dito algo sobre minha forma de conversar com as pessoas. Tem muita gente que quando fala com alguém resolve ler as ‘entrelinhas’ da conversa. Se eu digo algo, a pessoa fica imaginando que eu disse isso por que sou assim ou assado. DETESTO ISSO. Se eu disser pra você que não gostei do seu cabelo, não fique pensando que eu talvez não goste de você, ou que só estou dizendo isso porque pretendo te afetar de alguma maneira. Não tente ler o que há por trás das minhas palavras, porque elas não são mais do que são. Ou seja: palavras. Minha vida não é pautada pela sua ou pela de ninguém, sou o responsável por aquilo que EU sinto, e mais nada. Eu nunca irritei ninguém, nunca machuquei ninguém, mas nunca pude evitar que as pessoas se irritassem, magoassem ou qualquer outra coisa que seja, por algo que eu disse, fiz ou deixei de fazer. Nunca foi o objetivo da minha vida que alguém saísse sangrando, embora às vezes eu me sentisse responsável por isso.
Mas aí é que está o ‘X’ da questão: temos que agir, e não reagir ao que está a nossa volta. Temos que tomar as rédeas de nossas emoções e sentimentos, e parar de colocar a culpa por nossas mazelas nos outros. Mas é difícil parar de olhar para os outros o olharmos para nós mesmos. É sempre mais fácil colocar a culpa no outro, e ir tocando a vida em frente. Complicado mesmo é ver que a imperfeição que eu detesto no outro é aquela que eu tenho. A verdade está lá fora, nos espelhos humanos que nos rodeiam, lampejando reflexos de nós mesmos ora agradáveis, ora perturbadores.
Outra coisa que estava pensando hoje mesmo era a respeito de minhas primeiras impressões das pessoas. Resolvi parar de tê-las. Percebi que às vezes acontece de ter uma antipatia imediata e gratuita de uma pessoa ou outra apenas pelo jeito dela, e resolvi parar. Decidi que todas as pessoas são fascinantes sob algum ponto de vista. Únicas. Especiais. E, justamente por não conhecê-las, não posso afirmar o contrário (retirado da súmula ‘Coisas para praticar em 2010, e outras bobagens’ - ainda sem previsão de lançamento no Brasil).
Como de costume, não consegui me ater a um assunto específico. Honestamente, eu não tinha nada em mente antes de começar a escrever, mas bateu a vontade e acabou saindo isso. Quem sabe da próxima vez que der vontade eu resolva deitar no meu sofá e assistir um pouco de TV, até isso passar...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

American Idol - Worst Singer Ever!

Pode até ser montagem, mas que é muito bom é! E nem precisa ser um expert em inglês para entender direitinho o que se passa. Confira:

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Avatar, by James Cameron


Assisti a Avatar, novo antigo filme de James Cameron. Novo porque acabou de sair nos cinemas, antigo porque Jim o está construindo há cerca de dez anos. De Cameron pouco se pode dizer, já que seus trabalhos falam por si (o último deles Titanic, que arrebatou treze estatuetas). De Avatar, no entanto, posso muito falar, mas muito certamente vai ficar faltando.
Bem, para mim não foi apenas um filme, mas um acontecimento. Para começo de história, nunca antes eu havia assistido um filme em 3-D, então para mim a diversão já começou nos trailhers. Mas isso não foi o mais importante. O mais importante é que Pandora - mundo construído por Cameron para o filme - existe! E há momentos em que parece que poderíamos tocar sua fauna e sua flora apenas estendendo as mãos. Que maravilhoso esse tal de efeito 3-D!!!
A história é toda sustentada pela fauna e flora criadas pelo diretor, e a relação destas com a ação exploratória do homem, sempre querendo destruí-la por pura ganância. Sim, o filme é uma crítica dura à natureza corrupta do homem, que, na sede por mais dinheiro, é capaz de destruir o que há de mais puro e belo no mundo.
Bem, como citei antes, é realmente difícil comentar sobre este filme. Com certeza eu verei novamente, e em 3-D espero...
Sei que não escrevi muito, mas vou precisar de tempo para digerir Pandora e suas tribos Na’Vi, que bem poderiam ser confundidas com uma tribo indígena humana, resguardadas as proporções mitológicas.
Enfim, assistam, porque vale a pena!!!!!!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

The Hardest Part / Postcards From Far Away - LIVE!

Agora sim, encontrei um vídeo gravado de um show com uma qualidade de razoável à boa. Uma das músicas que tenho curtido no momento...

"And the strangest thing was waiting for that bell to ring. It was the strangest start..."

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Precisando de férias



Teste de estresse: (resultado)

"A vida pode estar um pouco estressante para você. Avalie o que está ocorrendo. Veja o que está exigindo demais de sua resistência. Pode ser o mundo lá fora, pode ser você mesmo. Fortaleça o seu organismo. Utilize técnicas de relaxamento para reduzir a tensão mental e física que está sentindo. Será uma prevenção contra os possíveis efeitos negativos do estresse."

O sinal vermelho já acendeu e apagou várias vezes. Algumas delas ficou aceso por tempo demais, e percebi que minha cara expressava sinais de rancor/antipatia/nervosismo que podem ter sido evidentes demais. Não há dúvidas: necessidade de férias. Analisando alguns dos sintomas comuns de estresse, acredito que só não manifestei ainda os distúrbios da menstruação (obviamente porque não sou capaz de menstruar, é claro).
E algo me diz que os dias que terei de férias não serão capazes de curar todos esses sintomas... E eu que nunca me imaginei passando por isso antes, agora me sinto capaz de chorar assistindo a comerciais de margarina. Me poupe!

E, enquanto isso, anoitece em certas regiões...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Please, Help the World! II (a crítica)

O mundo não precisa de ajuda. O Mundo sabe se virar sozinho. O maior mal que há no mundo é o homem. Sim, o homem espalha sua destruição pelo mundo como se fosse um vírus, sempre se reproduzindo, sempre se espalhando, sempre destruindo as células sadias. Não. Talvez não seja um vírus, mas um câncer. Ou mesmo um híbrido: um câncer que se espalha como se fosse um vírus. Totalmente fora do controle. Sim, definitivamente quem precisa de ajuda não é o mundo, não é a natureza. Dê a esta dez anos sem nenhuma interferência humana e ela tomará conta de nossas preciosas cidades feitas de concreto. Pois nem concreto, nem ferro, nem qualquer outro elemento manipulado pelo homem pode nada contra a força da natureza.
É o homem que necessita urgentemente de ajuda. Precisa aprender a coexistir com o meio em que habita, sem buscar destruí-lo em nome de um conforto com um custo muito alto para as gerações vindouras (se é que existirão muitas) pagarem. Não há capitalismo capaz de justificar o consumo linear a que a nossa geração se submete dioturnamente. Mas é um vírus. Um câncer. Uma droga eficiente e muito potente a qual nossos líderes mundiais não tem nenhum poder de resistir. Tal como a corrupção no Brasil - nunca terminará enquanto houver tantos discípulos fervorosos a seu favor, e com tantos a darem total, irrestrito e incondicional suporte: desde o trabalhador que logra o padeiro no troco favoravelmente injusto até o político que está a encher as cuecas e as meias com o dinheiro do contribuinte - nosso dinheiro.
Querem ajudar o mundo? Livrem-no dos maltratos humanos! Querem ajudar o Brasil? Livrem-nos dos maltratos dos corruptos! Para variar, comecei um texto sobre um assunto e terminei em outro. Alguém quer por favor ajudar-me e livrar-me do álcool? (por favor não!)

Please, Help the World!

Vídeo apresentado na abertura do COP15, em Copenhague, na Dinamarca. Um vídeo muito bem produzido, e com alguns detalhes que não se deixam passar despercebidos. Qualquer semelhança com as catástrofes que têm nos rondado ultimamente não é mera coincidência. E, lá no finzinho, quando está passando a transmissão da conferência on-line, dá para ver que as legendas que rolam enquanto a mulher está discursando são em português. Por que será? Quando se trata de publicidade, as coisas não acontecem por acaso... [/paranóico]

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Mensagem (quase) do Além...

Citação:
A data mais importante do ano está chegando,e o que vc fez?from twhirl
(retirado do Twitter da Leila Lopes. Repare a data e hora da postagem... Chega a ser sinistro.)Quer ver por si mesmo? Clica AQUI ó!
Em tempo: será que ela também virou um anjo de luz?

domingo, 6 de dezembro de 2009

Parabéns Flamengo!!!!

Deu Flamengo. Deu a lógica. Ergo neste momento uma placa imaginária com as palavras "EU JÁ SABIA", em caixa alta e letras vermelhas piscantes. Letras vermelhas como a decepção e tristeza de nossos arqui-inimigos colorados. Haverá quem dentre eles responsabilize o Grêmio por sua frustrada jornada em direção ao título, mas haverá aqueles que reconhecerão que, se conseguiram uma vaga para disputar a Libertadores em 2010, foi graças ao Grêmio. Sim, o Grêmio colocou o Internacional e o Cruzeiro na Libertadores do ano que vem, e o Flamengo no topo mais alto no pódio, e o fez retirando pontos importantes dos times que estavam na frente.
Colorados, vocês só tem uma coisa a dizer aos gremistas por este campeonato: Obrigado papai!

Foi o campeonato brasileiro mais emocionante desde que a disputa passou a ser por pontos corridos. Quatro times com chances reais de título na última partida, e isso é realmente muito melhor que curtir uma final de campeonato entre dois times.

Será o Flamengo o novo campeão brasileiro?


Se depender da nação Gremista, com certeza absoluta!!!!!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Sem Tempo...


Sem tempo para besteiras postagens, sem tempo para parecer  dar uma de ser inteligente, sem tempo para mim, ou para quase ninguém... sem tempo para quase nada... Ainda que não haja leitores...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

The Hardest Part II


Foi essa a tradução que achei mais adequada para esta música. Não fui eu quem traduziu, apenas googlei-a... 
A música pode ser conferida aqui, na versão ao vivo. Realmente uma excelente música com uma linda letra. Triste, mas bela, assim como muitas coisas da vida...

A Parte Mais Difícil


E a parte mais difícil
Foi deixar acontecer, sem tomar parte
Foi a parte mais difícil
E a coisa mais estranha
Foi esperar aquele sino tocar
Foi o início mais estranho

Eu podia sentir isso diminuir
Agridoce eu podia sentir na minha boca
Prata contornando as nuvens
E eu
Eu gostaria de poder resolver isso

E a parte mais difícil
Foi deixar acontecer, sem tomar parte
Você realmente partiu meu coração
E eu tentei cantar
Mas eu não conseguia pensar em nada
Foi a parte mais difícil

Eu podia sentir isso diminuir
Você deixou o gosto mais doce na minha boca
Prata contornando as nuvens
E eu
E eu
Eu me pergunto o que significa tudo isso

Tudo o que eu sei está errado
Tudo o que eu faço, só se desfaz
Tudo está confuso
Oh e essa é a parte mais difícil
Essa é a parte mais difícil...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Antipático por Acidente


Há algum tempo atrás, mas não tanto assim, descobri que sou naturalmente antipático. Tenho cara de nojo, de antipático, mas não é assim que me sinto. Quando fico sério, parece que estou irritado, e quando fico relativamente de bom humor, parece que sou nojento. Acho que isso é uma mistura de minhas sobrancelhas unidas com o arqueamento involuntário do lábio superior. Demorei muito tempo para perceber isso, e não é algo que eu possa corrigir tão facilmente. E, pra ser sincero, nem me interesso tanto em corrigir nada. Já ouvi elogios um tanto estranhos por conta disso, do tipo ‘eu achei que você era um fdp, mas depois de te conhecer, percebi que você é gente fina...’ e assim por diante. É claro que o cara que me disse isso estava dentro da garrafa, mas acho que valeu mesmo assim. Enfim, é chato saber que os outros te acham chato, mas às vezes isso é muito útil. Posso afastar pessoas inconvenientes sem fazer qualquer esforço, basta ficar meio sério...
É por isso que normalmente eu procuro me despir de preconceitos quando conheço alguém apenas de vista. Sou fascinado por seres humanos, suas histórias, seus dramas, suas experiências. Isso me ajuda a sair um pouco de mim mesmo e conhecer novos universos. As pessoas em geral gostam de falar, basta um pouco de incentivo, que, neste caso, é saber ouvir. E não é apenas por ouvir não, eu realmente me interesso pelas pessoas. É extraordinário como além de sermos tão diferentes fisicamente, embora parecidos em certos aspectos, sejamos tão diversos em nossas personalidades. Muitas vezes uma boa conversa supera ler um bom livro.
Mas as pessoas (não todas) não sabem ouvir. Não se interessam. Não aprenderam. Entre as muitas coisas que não aprendemos em casa, na escola, no trabalho ou mesmo com os outros, está o saber ouvir o outro. Receber a mensagem da forma como a outra pessoa pensou em partilhar não é uma tarefa simples, e requer muita prática. Em geral, em uma conversa, eu acho que consigo perceber com certa margem de acerto se a pessoa é fútil ou se apenas é mais reservada. É algo no olhar, não sei. Dizem que os olhos falam, e alguns são incapazes de verbalizar a grandeza de seu interior. É como a letra daquela música: “A riqueza que nós temos, ninguém consegue perceber”. É verdade. É um enigma. Um mistério a ser desvendado. Uma mina a ser cuidadosamente garimpada. O que está por trás da alegria? Da melancolia? O que nos impulsiona a cada dia? Difícil... O interessante é que talvez eu seja antipático por pensar nisso tudo, “e de pensar nisso tudo, eu, homem feito, tive medo e não consegui dormir”.
Falando em olhar, meu olhar também é um tanto enigmático, e nos bastidores de minha antipatia há muito mais do que me permito transparecer. E tudo isso não passa de um simples acidente, ou de muitos acidentes...