Faz um tempinho que não escrevo nada para postar por aqui. Ideias não faltam, antíteses tampouco; o que me falta mesmo é o tempo. Volta e meia me vejo em meio a algum assunto sobre o qual tenho vontade de escrever, mas então tem o trabalho, a faculdade e todo o resto, ou seja, minha vida...
Esses dias mesmo batia um papo cabeça com uma grande amiga crissiumalense pelo MSN, e comentei: “vou escrever sobre isso para o blog”. Capaz! Não escrevi nada e pouco lembro do que disse a ela. Foi para a pilha de ‘coisas que nunca serão feitas’, que cada dia aumenta mais. Pensando bem, era algo sobre relacionamentos interpessoais, e sobre minha impressão das pessoas. É, talvez fosse algo do gênero...
Lembro de ter dito algo sobre minha forma de conversar com as pessoas. Tem muita gente que quando fala com alguém resolve ler as ‘entrelinhas’ da conversa. Se eu digo algo, a pessoa fica imaginando que eu disse isso por que sou assim ou assado. DETESTO ISSO. Se eu disser pra você que não gostei do seu cabelo, não fique pensando que eu talvez não goste de você, ou que só estou dizendo isso porque pretendo te afetar de alguma maneira. Não tente ler o que há por trás das minhas palavras, porque elas não são mais do que são. Ou seja: palavras. Minha vida não é pautada pela sua ou pela de ninguém, sou o responsável por aquilo que EU sinto, e mais nada. Eu nunca irritei ninguém, nunca machuquei ninguém, mas nunca pude evitar que as pessoas se irritassem, magoassem ou qualquer outra coisa que seja, por algo que eu disse, fiz ou deixei de fazer. Nunca foi o objetivo da minha vida que alguém saísse sangrando, embora às vezes eu me sentisse responsável por isso.
Mas aí é que está o ‘X’ da questão: temos que agir, e não reagir ao que está a nossa volta. Temos que tomar as rédeas de nossas emoções e sentimentos, e parar de colocar a culpa por nossas mazelas nos outros. Mas é difícil parar de olhar para os outros o olharmos para nós mesmos. É sempre mais fácil colocar a culpa no outro, e ir tocando a vida em frente. Complicado mesmo é ver que a imperfeição que eu detesto no outro é aquela que eu tenho. A verdade está lá fora, nos espelhos humanos que nos rodeiam, lampejando reflexos de nós mesmos ora agradáveis, ora perturbadores.
Outra coisa que estava pensando hoje mesmo era a respeito de minhas primeiras impressões das pessoas. Resolvi parar de tê-las. Percebi que às vezes acontece de ter uma antipatia imediata e gratuita de uma pessoa ou outra apenas pelo jeito dela, e resolvi parar. Decidi que todas as pessoas são fascinantes sob algum ponto de vista. Únicas. Especiais. E, justamente por não conhecê-las, não posso afirmar o contrário (retirado da súmula ‘Coisas para praticar em 2010, e outras bobagens’ - ainda sem previsão de lançamento no Brasil).
Como de costume, não consegui me ater a um assunto específico. Honestamente, eu não tinha nada em mente antes de começar a escrever, mas bateu a vontade e acabou saindo isso. Quem sabe da próxima vez que der vontade eu resolva deitar no meu sofá e assistir um pouco de TV, até isso passar...
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