sexta-feira, 30 de abril de 2010

Loving people...


[texto iniciado há uns dias atrás... concluído agora]

Atendi uma senhora idosa hoje. Há menos de oito horas atrás. Ela me fez ver, mais uma vez, o quanto as pessoas são fascinantes. Pena que provavelmente eu não consegui demonstrar o quanto eu a achava fascinante. E não era a hora nem o lugar para fazer isso.
Ela não sabia o que queria exatamente, apenas sabia que tinha um problema. Típico. Todos somos assim: nunca sabemos 100% o que queremos. Vamos ao mercado, ao banco, à padaria, ao posto, à loja que vende roupas e calçados, enfim (ufa!), vamos a muitos lugares carregando apenas as nossas necessidades. Temos plena consciência de que precisamos comer, dormir, vestir, comunicar e ganhar dinheiro; só o que não sabemos, na maioria das vezes, é como faremos isso! Mas daí já é questão de marketing, que é a ciência que visa a satisfazer nossos desejos e necessidades. Bom, não é exatamente isso, mas vai nesta linha. Mas nem era isso que eu queria dizer. Estou apenas, mais uma vez, fugindo do assunto. Voltemos...
A gente não está acostumado a reparar nas pessoas. Não bons nisso. Passamos pelas pessoas todos os dias sem parar de correr para vê-las.
Você já parou para pensar no universo fantástico que cada pessoa representa? Todos os dias estamos esbarrando em super-heróis disfarçados! Alguns estão disfarçados de mãe, outros de carteiro, outros de estudantes, outros, ainda, de meros trabalhadores na selva urbana. Todos, sem exceção, com suas fraquezas e seus superpoderes... e eu ficaria grato se pudesse conhecer apenas alguns deles por ano.
Lembrei-me do filme Beleza Americana. (De novo? Por que vivo lembrando esse filme?) Há uma frase que o garoto diz, que até hoje me causa um nó na garganta quando assisto ao filme: “... às vezes, há tanta beleza no mundo que quase não consigo suportar, e meu coração parece que vai sucumbir...” Bem, é isso que sinto às vezes. Como quando atendi aquela senhora. Ela era o saco de plástico voando no vento. Havia toda uma vida ali, bem na minha frente! Meu desejo de mergulhar na vida das pessoas não chega a ser uma fuga da minha realidade, é apenas um desejo. Como o alpinista que anseia por escalar montanhas, ou o músico trilhando o caminho de uma nova sonoridade.
No fim das contas, acho que é isso que somos: montanhas íngremes, sons harmoniosos, filmes emocionantes... enfim, heróis.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Versão em Lego de 'Beat It' de Michael Jackson

Faça o seguinte:
1. Carregue os dois vídeos por completo antes de assistir.
2. Solte o primeiro vídeo e aguarde até que ele chegue em 17 segundos. Solte o segundo e deixe os dois tocarem simultaneamente...
3. É melhor assistível no Google Chrome (eu acho). Se usar outro navegador, conforme o tamanho do monitor, será preciso assistir em tela inteira (F11) para que os dois vídeos fiquem na mesma tela.

Gatos podem voar?

- Mamãe, gatos voam? - perguntou o menino curioso.
- Não, meu filho, eles não podem voar. - respondeu a mãe, com um sorriso no rosto.
- Mas... então eu não entendo! Por que eles perseguem os passarinhos?
A mãe pensou um pouco antes de responder.
- Ah, isso é por que há muitos anos atrás eles podiam voar!
- Sério?
- Sim! Mas há muito tempo mesmo! Naquela época que os dinossauros ainda existiam. Com o tempo eles acabaram perdendo as suas asas.
- Por que, mãe?
- Porque eles eram muito levados. Aí veio Deus, lá do céu, e cortou as asinhas deles!
- Coitadinhos...
- Pois é, meu filho, - disse a mãe, tentando manter o tom de seriedade e se segurando para não rir, - Deus castigou eles, e depois disse que, se eles não se comportassem melhor, tiraria até suas pernas.
O garoto arregalou os olhos e fez um beiço antes de perguntar:
- E Deus faria isso?
- Sim, meu filho, ele já até fez antes!
Um ponto de interrogação formou-se no rosto da criança. A mãe explicou:
- Quando o homem vivia aqui, na época dos dinossauros, alguns meninos começaram a desobedecer as suas mães, até que Deus não agüentou mais e tirou duas pernas do homem. Mas na época o homem andava de quatro, que nem os gatos, então foi forçado a andar como andamos hoje. Depois de muito tempo, os meninos começaram a se comportar tão bem, que Deus perdoou eles e deu a eles braços, ao invés de pernas! Por isso somos como somos hoje!
- Uau! - disse o menino - Então Deus pode perdoar o meu gato e devolver as asas pra ele também?
- Claro, meu filho, mas só se ele melhorar muito mesmo!
- Legal!

Passados alguns dias, a mãe estava fazendo o almoço na cozinha, quando o filho de oito anos entrou correndo pela porta, gritando:
- Mamãe, mamãe, Deus perdoou!!!
- Do que você está falando? - perguntou a mãe assustada.
- O meu gato, Deus devolveu as asas pra ele!
- Como assim?
- Ele acabou de pular da janela do prédio atrás de um passarinho!


Reza a lenda que a mãe nunca mais mentiu para o filho...

Mulher dirige mal? Sei não...

domingo, 25 de abril de 2010

A Importância do Número Zero

[VIA E-MAIL]

Uma executiva de uma grande empresa, faz a sua primeira viagem de negócios para o Rio de Janeiro. À noite sentiu-se sozinha e com uma sensação de liberdade que nunca havia sentido antes. Decidiu chamar uma dessas "empresas de acompanhantes", cujos folders de propaganda estão nas mesas dos quartos de todos os hotéis nas grandes cidades. Localizou, sem dificuldade, um que oferecia serviço masculino, denominado "ferótico".
 Com o encarte nas mãos molhadas de suor pela expectativa discou o número marcado.

- Alô! atendeu uma voz masculina marcadamente sensual.

- Alô. Eu preciso de uma massagem... Não, espera! Na realidade o que eu quero é SEXO! Uma grande e duradoura sessão de sexo, mas tem de ser agora! Estou falando sério! Quero que dure a noite inteira! Estou disposta a fazer de tudo, participar de todas as fantasias que vocês inventarem. Traga tudo o que tiver de acessórios, algemas, chicotes, dildos, pomadas, vibradores, e quero ficar a noite inteira trepando e fazendo de tudo!
Vamos começar passando geléia no corpo um do outro, depois vamos nos lamber mutuamente até o gozo, quero que você me grude na parede... estou disposta a fazer de tudo e topo todas as posições: frango assado, rã com câimbra, canguru perneta, folhinha-verde, vaca atolada, helicóptero... Ou tu tens alguma idéia mais tesuda? O que tu achas??

- Bem, na verdade me parece fantástico. Mas aqui é da portaria do hotel... Para chamadas externas a senhora precisa discar o número zero primeiro!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vomitando letrinhas...

[mais um devaneio produzido pelo autor deste blog...]




Acabo de ter um insight sobre parte de minha loucura. E ainda bem que o notebook estava por perto para presenciar isto. É, porque muito do que tenho ideia de escrever acaba não virando texto, porque pouco tempo depois eu já esqueci o que tinha pensado. Mas vamos ao meu insight...
Certa vez eu era uma pessoa jovem. Jovem e falsa. A falsidade consiste em você tentar parecer aquilo que não é, enganando, assim, os outros. É uma espécie de estelionato moral, sentimental e comportamental. Acontece muito, principalmente no início dos namoros adolescentes, quando as pessoas fazem aquilo que imaginam que agrada o outro em detrimento do que são na realidade. Dessa forma, acabam por induzir o outro a erro, a respeito daquilo que se é e do que se pensa - daí o estelionato. Ficou meio confuso? Não importa, então sigo...
Certa feita, resolvi dar um basta. Eu devia ter o quê? Uns dezessete anos talvez. Bom, o fato é que, enquanto estavávamos reunidos, meus melhores amigos e eu, eu resolvi expressar verdadeiramente o que sentia. Dá prá pintar uma cena dessas? O pior não foi minha decisão de fazer aquilo, mas o que eu acabei falando a todos na ocasião. Eu simplesmente disse que me sentia inferiorizado, como se eles fossem mais do que eu. Simples e rápido. Não coloquei a culpa em ninguém, obedecendo a regra número 1 para relacionamentos humanos (espero que você não tenha faltado essa aula...): nunca colocar a culpa de nossos sentimentos em outrem, pois nós somos os responsáveis pelo que sentimos. Sabe quando você tem um enjôo que parece que a única maneira de melhorar é colocar tudo pra fora? Foi o que eu fiz. Aquilo me incomodava, e eu simplesmente botei para fora.
Hoje, analisando melhor o que fiz, penso que é loucura fazer uma coisa assim. E aí reside o meu falado insight, desde aquela época é que sou meio maluco. Hoje, mais ainda, já que vivemos na era da impessoalidade e da superficialidade nos relacionamentos. Eu, no entanto, insisto em não ser assim, e em expressar aquilo que ainda sou capaz de sentir. Mas parece (e aqui faço uma ressalva de que é apenas a minha percepção) que o mundo está indo para o buraco em todos os sentidos. Olho à minha volta e vejo relacionamentos baseados em nada. Vejo pessoas vazias procurando preencher seu vazio com o vazio de outras pessoas. Vejo uma sociedade cada vez mais miojizada, irritadiça, intolerante. O que tem dentro de mim, faço questão de compartilhar com o mundo, se precisar. Meu blog é parte deste meu livro aberto a quem quiser ler. Mas o que tem dentro das pessoas? Fico triste quando não consigo ver. Elas se cobrem com muitas outras coisas que nota-se a quilômetros de distância que não fazem parte delas. Sinto o cheiro da falsidade de longe, mas não culpo as pessoas falsas. Eu entendo, já fui assim. Hoje sou mais eu, o que quer que isso signifique. Ou então elas se revestem de uma casca impenetrável, e fica impossível ver o que há debaixo dela...
Bem, desde que resolvi abrir o jogo, naquela tarde ensolarada de sábado, há uns 12 ou 13 anos atrás, me tornei outra pessoa, e fui capaz de descobrir quem eu sou na realidade. Encontrei, de relance, meu verdadeiro eu. Mas ele passou tão rápido, que não deu para perceber direito como ele era. Desde então, sempre explico às pessoas à minha volta como sou, na esperança de encontrar meu eu novamente. Mas meu verdadeiro eu é tão rápido que sempre acaba me escapando, e eu tenho que começar tudo de novo, cada vez conversando com uma pessoa diferente.
É um círculo vicioso. Um looping infinito. Eu digo a você quem eu sou. Você me diz quem você é. O teu reflexo me causa um impacto tão grande que acaba me modificando. Quem era eu mesmo? Ah, não importa mais, já sou outra pessoa. Nem falso, nem verdadeiro; apenas dinâmico, apenas eu mesmo. Vou me buscar de novo. Você pode me ajudar?

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Dia da Terra

Sabe o que eu acho sobre o dia da Terra? Irônico. Não acho o dia da Terra irônico, acho irônico a Terra ter um ‘dia’ a ser celebrado (ou será que uma coisa é igual à outra?). Mas penso que talvez isso seja necessário devido ao fato do ser humano ser tão descerebrado em seus tratos com ela. É como ter um ‘dia da mulher’, que também considero uma coisa meio machista. Afinal, na minha visão de mundo, todos os dias são de homens, de mulheres e da Terra também. Não faríamos mais que nossa mera obrigação como seres humanos se nos tratássemos com respeito, igualdade, e se cuidássemos do lugar onde vivemos. A Terra não precisa de nós; nós é que precisamos dela. A Terra pode viver sem nós, mas a recíproca não é verdadeira. Enfim, não vejo este dia de outra forma senão como o dia da celebração de nossa estupidez e de nosso fracasso como seres humanos. Mas não é culpa nossa, porque burrice é algo hereditário. Ao menos nesse caso, para mim é. Trabalhamos tantos tipos de inteligência, e temos tantos gênios em muitas delas. Porém, quando se trata de inteligência, ambiental somos um fracasso perfeito, e um completo fracasso. E, caso haja alguém incapaz de entender isso, minha redundância quando faço essas afirmações é puramente intencional. Mais uma parte da ironia.
Por que tantas luzes acesas? Por que tantos carros ligados? Por que tantos aparelhos na tomada? Por que tantas fábricas poluindo? Tantas torneiras abertas por tanto tempo? Tanta água potável em nossas descargas? Tanto lixo em nossas vidas? Ah... são tantos os porquês...
São equações complicadas, e ainda sem solução. Minha esperança é de que elas sejam resolvidas a tempo de evitar o fim de nossa existência por aqui. Enquanto isso, que tal comemorar?

FELIZ DIA DA TERRA PRÁ VOCÊ!



Ps: Se a Terra pudesse dizer alguma coisa neste momento, talvez ela dissesse: “Bazzinga!”


Aproveito o dia para relacionar o vídeo que postei há tempos atrás, da visita que eu e minha turma fizemos à Usina de Lixo de Passo Fundo:

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Tentativas Frustradas...

Estou tentando mudar o visual do Blog. Tenho umas ideias (capaz, né?), mas está difícil de colocar no papel PC... 
Enquanto isso, vou postando por aqui minhas tentativas frustradas.
Para abrir a imagem em uma nova aba, basta clicar nela com o botão do meio do mouse.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Me dá meu Chip Pedro. Manda meu Chip Pedro. Joga meu CHIPE!!!

Ah, vai dizer que você não conhece esse vídeo? Vem cá, em que mundo internético você vive? Hein? Hein?


Então é o seguinte, trago aqui a versão original e mais duas! Enjoy!


Ps: Eu R.A.C.H.E.I !!!!
Ps²: Pode conter cenas impróprias para menores... vamos dizer... de 1,60m?



Agora a versão "Carga Pesada":



E, pra fechar (ou não), a versão "Exorcista": (esse é de arrepiar)

Alguns filmes deveriam ter continuação...

... DEFINITIVAMENTE!

Na comemoração pela vitória do campeonato, vale tudo?

domingo, 18 de abril de 2010

Os Homens são os verdadeiros aviões...

[VIA E-MAIL]
O Homem, até os 20 anos: se equipara ao Avião de Papel.
Apenas vôos rápidos, de curto alcance e duração.

Dos 20 aos 30: se equipara ao Caça Militar.
Sempre a postos, 7 dias por semana. Ataca qualquer objetivo. Capaz de executar várias missões, mesmo quando separadas por curtos intervalos de tempo.

Dos 30 aos 40: Aeronave Comercial de Vôos Internacionais.
Opera em horário regular. Destinos de alto nível. Vôos longos, com raros sobressaltos. A clientela chega com grande expectativa; ao final, sai cansada, mas satisfeita.

Dos 40 aos 50: Aeronave Comercial de Vôos Regionais.
Mantém horários regulares. Destinos bastante conhecidos e rotineiros. Os vôos nem sempre saem no horário previsto, o que demanda mudanças e adaptações que irritam a clientela.

Dos 50 aos 60: Aeronave de Carga.
Preparação intensa e muito trabalho antes da decolagem. Uma vez no ar, manobra lentamente e proporciona menor conforto durante a viagem. A clientela é composta majoritariamente por malas e bagulhos diversos.

Dos 60 aos 70: Asa Delta.
Exige excelentes condições externas para alçar vôo. Dá um trabalho enorme para decolar e, depois, evita manobras bruscas para não cair antes da hora. Após a aterrissagem, desmonta e guarda o equipamento.

Dos 70 aos 80: Planador.
Só voa eventualmente  e com auxílio. Repertório de manobras extremamente limitado. Uma vez no chão, precisa de ajuda até para voltar ao hangar.

Após os 80: Modelo em escala.
Só enfeite.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Time Warp

Fantásticas imagens captadas com câmeras de altíssima velocidade. Adoro isso! Simplesmente hipnotizante!


quarta-feira, 14 de abril de 2010

A Anatomia do Conto

Eu assistia a um episódio final de um seriado de TV, domingo retrasado. Subitamente, surgiu uma ideia. A ideia de uma estória. Peguei o notebook e comecei a escrever o que tinha em mente, sem saber ao certo como tudo acabaria. Mas eu tinha uma ideia, e achei que fosse boa.
Claro que este conto escrito por mim pode não parecer significativo para quem o leu, mas para mim foi um verdadeiro marco. Nunca tinha escrito uma ficção antes. E nem achei que seria capaz de fazê-lo, para ser honesto. Mas eu me senti ótimo enquanto escrevia. A variedade de sensações supera o ato de ler. Na verdade, acho que para mim foi umas dez vezes mais potente.
Cabe ressaltar aqui que eu sou do tipo que entra na estória. Eu gosto da imersão, seja em um livro, num filme ou até mesmo em uma música. Não gosto de apenas assistir, ler, ouvir; eu gosto de sentir. E eu senti bastante enquanto escrevia...
Mas o grande barato no processo, eu acho, foi criar alguém. Eu poderia contar o que aconteceu com Carolina depois dos fatos narrados, e acredito que poderia fazer isso com certa exatidão, porque eu sei o que aconteceu a ela. Apenas não seria interessante escrever sobre isso. Muito menos ler...
Outra coisa: para quem leu, peço que não leve tão em conta os erros de português. Além de eu não ter me acostumado ainda às novas regras gramaticais, meu Word tem correção automática nos moldes das regras antigas. Não que eu não pudesse alterar isso, mas ainda não tirei meu tempo. Mas garanto que, um dia, eu farei uma revisão um pouco mais meticulosa. Ao menos eu espero.
E, embora eu tenha gostado realmente de escrever, não gostei do produto final. Parece que cada vez que vejo tenho que mudar alguma coisa. E quanto mais o tempo passa, pior eu avalio o texto. Sou um perfeccionista, afinal... mas outra hora escreverei sobre isso. Ou não! fikdik...


Ps: Odeio pessoas que escrevem fikdik depois de uma postagem. O-DE-IO!
Ps²: EU NÃO ME ODEIO!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Emagrecendo com Colesterol

Senhoras e senhores, isso não é brincadeira! Comecei a fazer dieta hoje. Quero perder peso. Pesquisei aqui e ali, e encontrei essa dieta, chamada de dieta do carboidrato. A maior vantagem dela, relata o artigo que li, é a rápida perda de peso. A maior desvantagem? O carboidrato é a principal fonte de energia do organismo.
Achei muito interessante, porque ela é baseada em carnes, saladas e ovos. Para se ter uma idéia de como ela funciona, você pode comer ovos com bacon no café da manhã, mas o pão é um pecado. Dá pra acreditar numa dieta assim? Ovos no café da manhã? Carne e salada no almoço, sem restrições, e ovos no jantar? Tudo bem que eu sou simplesmente tarado por massas, mas eu adoro as carnes também. Pareceu-me a dieta dos sonhos: cometer o pecado da carne sem culpa.

Comecei o dia bem. Nunca tomo café da manhã, e hoje, para começar a dieta com o pé esquerdo direito, comi ovos mexidos. Sério mesmo? Como isso pode emagrecer alguém? O almoço foi de coração de frango cozido com legumes e salada. E nenhum carbo. Sem arroz, sem pão, sem nada mais. Beleza! Minha janta? Um bom prato de omelete feito com salame, tomates, cebola e um pouco de queijo. Simplesmente delicioso!!!
Mas, o que parecia um paraíso, virou um pesadelo. Cada célula do meu corpo anseia por pão, massa, bolacha, bolo, arroz ou qualquer coisa do gênero. Preciso do maldito carboidrato para viver. Ah, sim, parece que perdi um quilo da manhã para a noite. Absurdas mil gramas em apenas um único dia! E comendo! Mas, a essa altura, não estou conseguindo nem raciocinar direito. O cansaço me domina, e há um buraco do tamanho de Crissiumal no meio da minha barriga.

Comecei a dieta pensando em fazê-la por quinze dias. Já estou pensando que farei por apenas uma semana. Sinceramente, não aconselho ninguém a fazê-la. Não pelo sofrimento físico de passar fome, afinal, fazer qualquer dieta implica em passar fome. Não recomendo pela violência ao organismo que a carência do carboidrato pode provocar. Mas, sei lá entende? Não tenho muita paciência, então prefiro sofrer tudo de uma vez.

Depois dessa, quem sabe eu resolva me reeducar, alimentarmente falando...

Trololo

Ok, resisti o quanto pude. Mas chega! Resolvi dobrar-me a este fenômeno internético recente que é o Trololo. Se você conhece, provavelmente encontrará coisa melhor pra fazer on-line que assistir a isso. Se não conhece, e resolver assistir, vai desejar ter feito coisa melhor na internet que ficar vendo isso.
Só não vai dizer que eu não avisei...

sábado, 10 de abril de 2010

Cenas de Ação

Para quem gosta de cenas de ação, aqui estão duas das melhores cenas já produzidas para o cinema. [ironic mode: on]





sexta-feira, 9 de abril de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Finalizando...

Bem, postei meu primeiro conto aqui no blog (o primeiro que escrevi, na verdade) na medida que ia finalizando as ideias. Fiz, depois disso, uma parca revisão ortográfica, reescrevi umas poucas coisas, e publiquei-o no Scribd. Quem quiser pode conferir e baixar lá. Aliás, eu aconselho quem não conhece a conhecer o Scribd. Lá é possível encontrar praticamente de tudo. É uma espécie de compartilhador de documentos de texto. Além disso, para criar uma conta é totalmente grátis, rápido e indolor!
Ah, e aproveitei para linkar o texto completo aí embaixo também...
Enjoy, if you want!

Conto de Carolina

terça-feira, 6 de abril de 2010

O Conto de Carolina - Parte III (Final)

ANTES DE LER...
[LEIA A PRIMEIRA PARTE LOGO MAIS ABAIXO OU CLIQUE AQUI]
[LEIA A SEGUNDA PARTE IMEDIATAMENTE ABAIXO OU CLIQUE AQUI]


- Bem, mas você ainda não sabe o que vim fazer aqui, e imagino que esteja curiosa a esse respeito - afirmou o homem de óculos que estava sentado do outro lado da mesa da cozinha, o mesmo que havia chacinado a família de Carolina há quarenta anos atrás. Carolina engoliu em seco enquanto ele continuava seu discurso.
“O caso é que eu realmente queria ter matado a todos na época. Minha intenção era a de que não sobrasse ninguém para contar a história, mas eu cometi um erro, e esse erro acabou custando muito caro. Eu simplesmente não percebi que você estava naquele quarto. Estava pilhado demais eu acho.”
“Mas é como eu te disse, esse erro acabou me custando caro demais. Para começar, eu pensei muito em terminar meu serviço. Fiz inúmeros planos, mas eram todos muito falhos. A polícia estava sempre vigiando. Eles logo te colocaram em uma ótima família, isso por causa do grande apelo da mídia eu acho... mas enfim, você era um objetivo muito distante.”
“O tempo foi passando, a poeira foi baixando, e eu caí em mim... caí num buraco no qual não conseguia ver o fundo, não conseguia atingir o fundo, por mais que desejasse...”
Quando ele falou da parte do poço, Carolina conseguiu imaginar como ele dizia ter se sentido, porque ela mesma se sentira assim por muitos anos a fio. Mas ela não acreditava naquelas palavras. Elas eram frias e sem emoção, como se aqueles sentimentos a que ele se referia pertencessem a outra pessoa, já que ele nunca seria capaz de sentir algo assim. Mas ele seguiu com seu discurso, ignorando os olhos incrédulos e lacrimosos de Carol.
- Foi como um pesado e doloroso insight para mim. Comecei a ter sentimentos de culpa e medo, algo que nunca pensei que fosse me acontecer. Eu tinha pesadelos horríveis enquanto nem mesmo dormia, e, se dormia, eles eram dez vezes piores.
“O que eu quero dizer, o que vim aqui pra te dizer, é que eu me arrependi.”
Carolina não podia acreditar no que estava ouvindo. Aquilo não podia ser verdade! Ele era um assassino! Um mentiroso! Um animal perverso! Isso não estava acontecendo, era apenas um sonho. Não, era um pesadelo, uma brincadeira de mau gosto.
Seu corpo já não a obedecia mais, começava a tremer incontrolavelmente, enquanto por sua mente passavam xingamentos e blasfêmias que nunca fora capaz de proferir em voz alta. Lágrimas agora escorriam de seus olhos, e seu linguajar não passava de um balbuciar de palavras trêmulas.
- Carol, acalme-se, isso não ajuda em nada. Além disso, eu não espero que você me perdoe, eu apenas queria... ACALME-SE!
Aquilo era a gota d’água. Descontrolada, ela afastou-se dele, derrubando a cadeira no chão e batendo seu quadril contra a pia da cozinha, as mãos cerradas em punhos sobre o rosto encharcado, a faca em riste. Era incapaz de controlar os tremores quase convulsionantes.
- Seja racional, pelo amor de Deus! Seu marido e seus filhos estão chegando, e você não gostaria que eles vissem nada disso! Não gostaria que nada acontecesse a eles...
Essas últimas palavras trouxeram Carolina de volta à terra. A imagem de seu marido e de seus filhos veio instantaneamente à sua mente. Como ele ousava citá-los? Supor que algo poderia acontecer a eles? A tremedeira diminuiu, e ela lentamente abaixou as mãos ainda cerradas Seus olhos estavam arregalados, a boca aberta de pavor como se pronunciasse alguma vogal inaudível, o lábio superior arcado revelando terror e nojo ao mesmo tempo.
O homem que se autoentitulava Afonso também estava de pé, e movendo-se em sua direção. Já havia retirado a cadeira do caminho, acomodando-a gentilmente ao lado. Enquanto andava, seguia falando calma e pausadamente. Será que finalmente ele terminaria a tarefa iniciada há tantos anos atrás?
- Olha, eu não tenho como te explicar porque fiz aquilo. Eu tinha meus motivos, mas não quero me justificar, porque não há como justificar o injustificável. Agora eu só quero a justiça... custe o que custar.
Afonso ficou de frente para Carolina, há poucos centímetros de distancia, e a faca, apontada diretamente para seu abdome, quase o tocava.
- Você pode fazer três coisas agora, - disse ele - a primeira opção é me deixar sair daqui e continuar vivendo como se nada nunca tivesse acontecido, como se eu nunca tivesse aparecido. Não acho que você fará isso. Eu não faria. Sua segunda opção é pegar este telefone que você carrega aí com você e ligar para a polícia, e é uma boa opção, eu diria. Se você fizer isso, eu serei preso, e você não será uma assassina. Mas eu espero que você escolha a terceira opção... e enfie esta faca diretamente aqui... - disse ele, apontando para seu próprio peito com o dedo indicador - sim, eu gostaria disso, seria mais fácil para mim; a solução dos meus problemas.
Ela o encarava olhos nos olhos, e não sabia de onde tirava forças para fazer isso. A faca firme em sua mão, a adrenalina em seu pico máximo. Cada centímetro do seu corpo desejava desferir aquele golpe, mas não conseguia. Não era uma assassina, afinal. Não tinha o que era preciso para se tornar uma, mas também não tinha condições emocionais ou físicas de abaixar aquela faca.
- Eu pensei que fosse ser difícil para você, e talvez eu tenha algo comigo que possa te ajudar a tomar a decisão certa. - enquanto ele falava, levou a mão esquerda às costas para pegar algo, e a imagem de uma faca desenhou-se na mente de Carol. O movimento deve ter sido muito rápido, pois, sem ela perceber o que ele havia feito, sentiu o impacto em sua barriga, um impacto por muito tempo desejado, algo que ela sempre quis saber como era. Sim, no fundo ela sempre desejou saber o que seus pais haviam sentido no momento de sua morte. Num reflexo instintivo, livre de qualquer pensamento, toda a tensão que sentia, toda a adrenalina que fervia em suas veias, toda a sua força e a sua alma canalizaram-se para sua mão direita, que desferiu um golpe fatal no flanco esquerdo de Afonso.
Com o susto, ela largou a faca, que estava enterrada por inteiro na barriga dele. Incrédulo, ele olhou da faca para os olhos de Carol, e o rosto dele espelhava um sentimento que ela não soube dizer o que era. Aos poucos voltando a si, ela escutou um som familiar, e tremeu. Procurou pelo ferimento que ele a infligira, mas não o encontrou. Em seu lugar, escondido no interior do bolso de seu avental, ainda tremendo e gritando, havia um celular. Não uma faca, mas um maldito celular!
Olhou novamente o homem sangrando, escorado à mesa, e percebeu que em sua mão direita havia uma fotografia antiga, o retrato de um casal que ela imediatamente reconheceu: eram seus pais, sorridentes, no preto e branco daquela foto desgastada.
Afonso caiu no chão, e ali, deitado, com a vida por um fio,disse:
- Obrigado Carol... obrigado minha irmã.
Seu rosto expressava um misto de gratidão e satisfação. Deve ter sido a última coisa que ele sentiu.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O Conto de Carolina - Parte II

[ANTES DE LER, LEIA A PRIMEIRA PARTE NO POST LOGO ABAIXO, OU CLIQUE AQUI]


Carolina encarou seu algoz, ele parecia ter a mesma idade de seu marido. Era grisalho, de cabelos curtos, rentes a cabeça, olhos claros. Usava um óculos bifocal de armação grossa e com aspecto antigo, e vestia um suéter de meia estação, de cor cinza-claro. Um homem que, em outras circunstâncias, poderia parecer até atraente. Seus olhos eram vazios de alegria ou tristeza, e ele estava de mãos vazias.
- Por favor, sente-se. - pediu gentilmente o homem. - Meu nome é Afonso. Não precisa dizer o seu, eu a conheço muito bem Carol, melhor do que você imagina. Não vai se sentar?
Contrariando seus músculos e seu corpo cheio de adrenalina, ela sentou-se à mesa que se interpunha entre os dois, a mesa redonda da cozinha. Era a única coisa que os separava naquele momento. Ela ainda segurava a faca em sua mão, e a segurava tão firme que fazia a carne de sua mão empalidecer ainda mais.
- O q-q-quê...
- O que eu estou fazendo aqui? Ora, Carolina, presumo então que você já tenha deduzido quem eu sou? Bem, você nem faz ideia de quem eu sou, mas sabe o que fiz no passado. Sabe que fui eu, e isso já é alguma coisa.
Carolina foi invadida por um sentimento louco de enfiar sua faca no coração daquele homem. A adrenalina inundava seu corpo, deixando todos os sentimentos à flor da pele. Se aquela mesa não existisse, nada a impediria de enfiar cada centímetro de aço que conseguisse em seu peito. Mas ela estava sentada do outro lado da mesa, há pouco mais de um metro de distancia. E ele continuava falando.
- Não foi difícil te localizar depois que queimei a casa. Na verdade, você estava em toda a mídia. O problema mesmo foi a caça às bruxas promovida pela polícia depois dos... vamos dizer... acontecimentos.
“Eu era jovem na época, tinha apenas dezessete anos, e isso era um ponto a meu favor. Primeiro porque no Brasil só se vai pra cadeia quem é de maior, e segundo porque atribuíram o meu crime a alguém com experiência. Realmente sempre subestimaram os jovens nesse país. Você já tinha reparado nisso?”
Cada palavra proferida por aquele demônio em forma de gente era como uma lâmina a penetrar na alma de Carolina. Doía ver como aquele verme era capaz de ficar sentado ali, calmamente agindo como se nada tivesse acontecido. Como se o seu único erro fosse algo semelhante a roubar uma barra de chocolate no supermercado. Ele era um psicopata, um animal sem sentimentos, um demônio.
Carol viu a si mesma pulando por cima da mesa, a faca em punho, partindo para cima dele. Com dificuldade, usando as duas mãos, conseguiu enfiar a faca em seu peito, e então não havia mais resistência. A faca movia-se sozinha em sua mão, levantando jatos de sangue cada vez que saía da carne dele. Como um maestro comandando uma orquestra sinfônica, ela repetia o movimento tão violentamente, com tanta força, que seu braço começava a doer. Mas não perdia a força. Era a fúria divina manifestada em seu corpo. A adrenalina pura. O sangue quente que jorrava do corpo do animal era como um novo batismo. Era libertador. Misturando-se às suas lágrimas, misturando-se ao seu próprio sangue, o sangue de muitas feridas abertas há muitos anos, que nunca conseguiram cicatrizar. Era a justiça. Era o clamor de dezessete almas impulsionando sua mão. Era o que ela sempre tinha desejado no fundo de sua alma atormentada, tudo o que ela sempre quis. Só que melhor...
Mas era apenas a sua imaginação, ela permanecia sentada, exatamente como ele mandara.
O canalha não parava de falar. Quanto mais ele falava, mais o sangue de Carolina fervia. Por que ele falava tanto? Por que não fazia o que tinha vindo fazer de uma vez por todas? O que ele pretendia, afinal?



domingo, 4 de abril de 2010

O Conto de Carolina

Carolina estava na cozinha. Picava alguns legumes para o almoço. Usava uma faca de lâmina grande, o que lhe causava arrepios. Parecia bobagem, mas não era. Fazia quarenta anos que ali, naquela mesma casa, havia acontecido uma tragédia. Um homem misterioso entrou, no meio da noite, e matou quase todos na casa usando uma faca semelhante àquela. A única sobrevivente havia sido uma garotinha de sete anos de idade, chamada Carolina.
O assassino havia entrado, camuflado pela noite sem luar, e passado de quarto em quarto, usando sua faca. Silenciou cada hóspede desavisado que dormia sua última noite de sono. Ao todo foram dezessete mortes no casarão da família, e as vítimas eram nada mais nada menos que todos os parentes de Carolina, ao menos os próximos. Seus pais, seu irmão, sua irmã, seus tios e primos. Após a matança, não contente em destruir todos, ele espalhou um galão de gasolina pela casa e ateou fogo.
Carolina não conseguiria ser precisa ao tentar explicar como havia escapado. Ela lembrava de estar dormindo com seus pais no quarto de hóspedes, no andar térreo. Lembrava da luz do fogo que vinha de toda a parte, e de tentar fugir daquilo tudo. Quando se deu por conta, já estava do lado de fora da casa, na rua, que estava repleta de gente, atraída pela casa que pegava fogo, iluminando a noite seu luar.
Agora aquela senhora, de quarenta e sete anos, estremeceu mais uma vez com a faca na mão. Lembrou as noites sem fim em que esperava que o assassino voltasse para terminar o serviço. E lembrava que, depois de um tempo, passou a desejar que acontecesse.
Com o tempo, foi tocando a vida, até que descobriu o amor. A vida foi ficando mais fácil, a família foi acontecendo novamente em sua vida. Ela e o marido decidiram reconstruir a antiga casa, e as sombras do passado nunca mais a tinham atormentado. Ao menos era isso que os outros pensavam. No fundo, a sombra nunca a deixara. As feridas nunca haviam se fechado completamente.
Sozinha, fazendo o almoço para o marido e o filho mais velho, que voltariam do trabalho, e o filho mais novo, que chegaria da escola, ela sussurrou consigo mesma, como fazia de costume:
- Eu queria que você visse que todo o mal que você me fez não foi o suficiente para me destruir. Eu ainda estou aqui. Ainda viva. Vitoriosa.
Como acontecia às vezes, sentiu como se alguém fosse lhe responder. Sentiu como se o assassino estivesse há alguns metros atrás dela, escutando. Não eram raras as ocasiões em que ela se sentia assim, e esses pensamentos a faziam arrepiar.
Mas desta vez aconteceu algo diferente, ela ouviu uma respiração pesada assim que parou de falar, algo como um suspiro rouco. Perplexa, ficou paralisada, desejando que fosse apenas o seu marido que chegava mais cedo do serviço. Mas não era.
- Eu estou aqui. - disse uma voz serena e rouca atrás dela.
Sim, era ele. Não havia dúvidas. O coração pareceu parar de bater, a respiração parou, o corpo não mais lhe obedecia. Finalmente, as preces que fazia quando menina seriam atendidas. Ele havia voltado para terminar o serviço. Com dificuldade, ergueu a cabeça, e, ao olhar para frente, viu o reflexo de um homem na janela da cozinha.
- Eu pensei muitas vezes em vir atrás de você, - disse o reflexo do homem na janela - e em terminar o que comecei naquela noite.
O sangue, que parecia ter desaparecido há instantes atrás, subiu à sua cabeça. Involuntariamente sua mão cerrou-se em volta da faca que segurava. Antes mesmo de perceber ou pensar fazer qualquer coisa, já estava virada de frente para o seu carrasco, fitando-o com os olhos marejados de lágrimas. Lágrimas que eram em parte tristeza, mas na maior parte ódio e rancor. As feridas, enfim, estavam todas abertas.               

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Deixei passar...

Houve algumas coisas que deixei passar aqui no blog. O dia da mulher, por exemplo, e, mais recentemente, o dia da água. É claro que eu teria pencas de coisas para escrever sobre os dois assuntos aqui...
Mas, afinal de contas, por que escrever?
Sou um cara que gosta de conversar, só que sou muito prolixo. Quando começo a devanear sobre algum assunto vou longe. O fato é que sempre desejo dizer mais do que normalmente falo em uma conversa normal. Aqui não. Embora expresse um pouco menos do que gostaria, não há ninguém para interromper meus devaneios. Um espaço ilimitado para escrever sobre o que eu quiser e o quanto eu quiser.
Há também o fato de que as pessoas em geral não gostam de ouvir. Perdeu-se em nossos tempos o gosto pela conversa, pela troca de idéias. As pessoas sempre tem seus conceitos e opiniões formadas sobre quase todos os assuntos, de sexo a política, passando por futebol, cinema, religião e (Deus me perdoe por citar) BBB.
Quando não escrevo, em geral, é porque tenho outros afazeres, ou porque o assunto me cansa, ou mesmo porque eu preciso "elaborar melhor". Só que às vezes elaborar melhor é um saco.
Tenho muitas ideias também quando estou na cama, prestes a dormir. Mas é claro que no outro dia eu não me lembro mesmo do que rolou enquanto eu não dormia. Esses dias atrás eu sonhava, e, enquanto sonhava, lembro-me de ter pensado: "essa ideia seria ótima para escrever um livro". Quando acordei, já nem lembrava de nada. Triste.


A propósito, hoje é dia 1º de Abril...