Eu adoro Elis Regina. Há muitas cantoras brasileiras boas fazendo sucesso por aí afora, é verdade, mas na minha modesta opinião ainda não nasceu alguém capaz de substituí-la. O próprio Tom Jobim (mestre sagrado) já dizia que sempre imaginava suas músicas na voz da Elis (se não me engano li isso em algum lugar há muito tempo atrás). Não desmerecendo Gal Costa, Maria Betânia (pra citar as mais antigas) ou a Marisa Monte, Vanessa da Mata, Ana Carolina e por aí vai, mas dentre todas, é Elis a melhor, na minha mais que modesta opinião.
Minha finada mãe era fã da Elis, e acho que herdei este gosto dela. (Acho não, tenho certeza.) Já meu pai gostava (e ainda gosta, é bom que se diga) de canções italianas e outras estilo Fuscão Preto. Das italianas eu compartilho o gosto, as origens não me desmentem, mas das outras não agarrei gosto, como se diz por estas bandas do sul.
De resto, meu irmão ouvia muita música clássica e minha irmã muito rock nacional e internacional, e aprendi a gostar (e não tem como não gostar) destes gêneros. Já o gosto pela bossa nova veio com o violão, depois que aprendi a tocar (ou dar umas arranhadas), gamei na bossa.
Mas, volto a frisar, das cantoras nacionais, é Elis que ainda faz o chão tremer.
Antítese entre a parca qualidade da gravação e a sublime qualidade da canção de Belchior na voz da mestra. Solta o som...
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