terça-feira, 29 de dezembro de 2009

City of Angels & Sarah Mclachlan

Para terminar bem o ano de 2009, e entrar 2010 numa boa. Que música linda!
A tradução tem suas falhas, e tem umas partes muito nada a ver com o que ela canta, mas a música é uma obra!

Enjoy, and a happy new year!!!!

No Olho do Furacão


O ano está em seus últimos suspiros. Dois mil e nove está prestes a virar pó, e parece que já vai sem nem ter começado... Mas não é assim que é; é assim que é para mim. É assim que foi. É assim que me parece. E parece que vai embora como começou. Calmo. Sereno. Tranquilo. Lento... como aquele carrinho de montanha russa, subindo até despencar numa loucura sem fim, nos fazendo passageiros indefesos. Acho que é isso mesmo, muitas vezes somos meros espectadores da vida passando à nossa volta.
Eu queria um 2010 diferente, mas me sinto no olho do furacão. O ano que passou foi de ventos violentos (figurativamente falando ou não), e essa calmaria repentina perto do fim soa como um prelúdio ao que está por vir. Pode ser um vendaval, uma enchente, uma onda gigante ou as ‘costas’ do furacão, não sei... mas o que quer que venha, seja forte o suficiente para levar embora o que não presta, ou nos carregar para um lugar melhor.

Soa piegas, mas é verdadeiro... um 2010 repleto de boas surpresas para todos nós! [/clichê]

domingo, 27 de dezembro de 2009

Coisas e + Coisas...

Faz um tempinho que não escrevo nada para postar por aqui. Ideias não faltam, antíteses tampouco; o que me falta mesmo é o tempo. Volta e meia me vejo em meio a algum assunto sobre o qual tenho vontade de escrever, mas então tem o trabalho, a faculdade e todo o resto, ou seja, minha vida...
Esses dias mesmo batia um papo cabeça com uma grande amiga crissiumalense pelo MSN, e comentei: “vou escrever sobre isso para o blog”. Capaz! Não escrevi nada e pouco lembro do que disse a ela. Foi para a pilha de ‘coisas que nunca serão feitas’, que cada dia aumenta mais. Pensando bem, era algo sobre relacionamentos interpessoais, e sobre minha impressão das pessoas. É, talvez fosse algo do gênero...
Lembro de ter dito algo sobre minha forma de conversar com as pessoas. Tem muita gente que quando fala com alguém resolve ler as ‘entrelinhas’ da conversa. Se eu digo algo, a pessoa fica imaginando que eu disse isso por que sou assim ou assado. DETESTO ISSO. Se eu disser pra você que não gostei do seu cabelo, não fique pensando que eu talvez não goste de você, ou que só estou dizendo isso porque pretendo te afetar de alguma maneira. Não tente ler o que há por trás das minhas palavras, porque elas não são mais do que são. Ou seja: palavras. Minha vida não é pautada pela sua ou pela de ninguém, sou o responsável por aquilo que EU sinto, e mais nada. Eu nunca irritei ninguém, nunca machuquei ninguém, mas nunca pude evitar que as pessoas se irritassem, magoassem ou qualquer outra coisa que seja, por algo que eu disse, fiz ou deixei de fazer. Nunca foi o objetivo da minha vida que alguém saísse sangrando, embora às vezes eu me sentisse responsável por isso.
Mas aí é que está o ‘X’ da questão: temos que agir, e não reagir ao que está a nossa volta. Temos que tomar as rédeas de nossas emoções e sentimentos, e parar de colocar a culpa por nossas mazelas nos outros. Mas é difícil parar de olhar para os outros o olharmos para nós mesmos. É sempre mais fácil colocar a culpa no outro, e ir tocando a vida em frente. Complicado mesmo é ver que a imperfeição que eu detesto no outro é aquela que eu tenho. A verdade está lá fora, nos espelhos humanos que nos rodeiam, lampejando reflexos de nós mesmos ora agradáveis, ora perturbadores.
Outra coisa que estava pensando hoje mesmo era a respeito de minhas primeiras impressões das pessoas. Resolvi parar de tê-las. Percebi que às vezes acontece de ter uma antipatia imediata e gratuita de uma pessoa ou outra apenas pelo jeito dela, e resolvi parar. Decidi que todas as pessoas são fascinantes sob algum ponto de vista. Únicas. Especiais. E, justamente por não conhecê-las, não posso afirmar o contrário (retirado da súmula ‘Coisas para praticar em 2010, e outras bobagens’ - ainda sem previsão de lançamento no Brasil).
Como de costume, não consegui me ater a um assunto específico. Honestamente, eu não tinha nada em mente antes de começar a escrever, mas bateu a vontade e acabou saindo isso. Quem sabe da próxima vez que der vontade eu resolva deitar no meu sofá e assistir um pouco de TV, até isso passar...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

American Idol - Worst Singer Ever!

Pode até ser montagem, mas que é muito bom é! E nem precisa ser um expert em inglês para entender direitinho o que se passa. Confira:

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Avatar, by James Cameron


Assisti a Avatar, novo antigo filme de James Cameron. Novo porque acabou de sair nos cinemas, antigo porque Jim o está construindo há cerca de dez anos. De Cameron pouco se pode dizer, já que seus trabalhos falam por si (o último deles Titanic, que arrebatou treze estatuetas). De Avatar, no entanto, posso muito falar, mas muito certamente vai ficar faltando.
Bem, para mim não foi apenas um filme, mas um acontecimento. Para começo de história, nunca antes eu havia assistido um filme em 3-D, então para mim a diversão já começou nos trailhers. Mas isso não foi o mais importante. O mais importante é que Pandora - mundo construído por Cameron para o filme - existe! E há momentos em que parece que poderíamos tocar sua fauna e sua flora apenas estendendo as mãos. Que maravilhoso esse tal de efeito 3-D!!!
A história é toda sustentada pela fauna e flora criadas pelo diretor, e a relação destas com a ação exploratória do homem, sempre querendo destruí-la por pura ganância. Sim, o filme é uma crítica dura à natureza corrupta do homem, que, na sede por mais dinheiro, é capaz de destruir o que há de mais puro e belo no mundo.
Bem, como citei antes, é realmente difícil comentar sobre este filme. Com certeza eu verei novamente, e em 3-D espero...
Sei que não escrevi muito, mas vou precisar de tempo para digerir Pandora e suas tribos Na’Vi, que bem poderiam ser confundidas com uma tribo indígena humana, resguardadas as proporções mitológicas.
Enfim, assistam, porque vale a pena!!!!!!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

The Hardest Part / Postcards From Far Away - LIVE!

Agora sim, encontrei um vídeo gravado de um show com uma qualidade de razoável à boa. Uma das músicas que tenho curtido no momento...

"And the strangest thing was waiting for that bell to ring. It was the strangest start..."

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Precisando de férias



Teste de estresse: (resultado)

"A vida pode estar um pouco estressante para você. Avalie o que está ocorrendo. Veja o que está exigindo demais de sua resistência. Pode ser o mundo lá fora, pode ser você mesmo. Fortaleça o seu organismo. Utilize técnicas de relaxamento para reduzir a tensão mental e física que está sentindo. Será uma prevenção contra os possíveis efeitos negativos do estresse."

O sinal vermelho já acendeu e apagou várias vezes. Algumas delas ficou aceso por tempo demais, e percebi que minha cara expressava sinais de rancor/antipatia/nervosismo que podem ter sido evidentes demais. Não há dúvidas: necessidade de férias. Analisando alguns dos sintomas comuns de estresse, acredito que só não manifestei ainda os distúrbios da menstruação (obviamente porque não sou capaz de menstruar, é claro).
E algo me diz que os dias que terei de férias não serão capazes de curar todos esses sintomas... E eu que nunca me imaginei passando por isso antes, agora me sinto capaz de chorar assistindo a comerciais de margarina. Me poupe!

E, enquanto isso, anoitece em certas regiões...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Please, Help the World! II (a crítica)

O mundo não precisa de ajuda. O Mundo sabe se virar sozinho. O maior mal que há no mundo é o homem. Sim, o homem espalha sua destruição pelo mundo como se fosse um vírus, sempre se reproduzindo, sempre se espalhando, sempre destruindo as células sadias. Não. Talvez não seja um vírus, mas um câncer. Ou mesmo um híbrido: um câncer que se espalha como se fosse um vírus. Totalmente fora do controle. Sim, definitivamente quem precisa de ajuda não é o mundo, não é a natureza. Dê a esta dez anos sem nenhuma interferência humana e ela tomará conta de nossas preciosas cidades feitas de concreto. Pois nem concreto, nem ferro, nem qualquer outro elemento manipulado pelo homem pode nada contra a força da natureza.
É o homem que necessita urgentemente de ajuda. Precisa aprender a coexistir com o meio em que habita, sem buscar destruí-lo em nome de um conforto com um custo muito alto para as gerações vindouras (se é que existirão muitas) pagarem. Não há capitalismo capaz de justificar o consumo linear a que a nossa geração se submete dioturnamente. Mas é um vírus. Um câncer. Uma droga eficiente e muito potente a qual nossos líderes mundiais não tem nenhum poder de resistir. Tal como a corrupção no Brasil - nunca terminará enquanto houver tantos discípulos fervorosos a seu favor, e com tantos a darem total, irrestrito e incondicional suporte: desde o trabalhador que logra o padeiro no troco favoravelmente injusto até o político que está a encher as cuecas e as meias com o dinheiro do contribuinte - nosso dinheiro.
Querem ajudar o mundo? Livrem-no dos maltratos humanos! Querem ajudar o Brasil? Livrem-nos dos maltratos dos corruptos! Para variar, comecei um texto sobre um assunto e terminei em outro. Alguém quer por favor ajudar-me e livrar-me do álcool? (por favor não!)

Please, Help the World!

Vídeo apresentado na abertura do COP15, em Copenhague, na Dinamarca. Um vídeo muito bem produzido, e com alguns detalhes que não se deixam passar despercebidos. Qualquer semelhança com as catástrofes que têm nos rondado ultimamente não é mera coincidência. E, lá no finzinho, quando está passando a transmissão da conferência on-line, dá para ver que as legendas que rolam enquanto a mulher está discursando são em português. Por que será? Quando se trata de publicidade, as coisas não acontecem por acaso... [/paranóico]

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Mensagem (quase) do Além...

Citação:
A data mais importante do ano está chegando,e o que vc fez?from twhirl
(retirado do Twitter da Leila Lopes. Repare a data e hora da postagem... Chega a ser sinistro.)Quer ver por si mesmo? Clica AQUI ó!
Em tempo: será que ela também virou um anjo de luz?

domingo, 6 de dezembro de 2009

Parabéns Flamengo!!!!

Deu Flamengo. Deu a lógica. Ergo neste momento uma placa imaginária com as palavras "EU JÁ SABIA", em caixa alta e letras vermelhas piscantes. Letras vermelhas como a decepção e tristeza de nossos arqui-inimigos colorados. Haverá quem dentre eles responsabilize o Grêmio por sua frustrada jornada em direção ao título, mas haverá aqueles que reconhecerão que, se conseguiram uma vaga para disputar a Libertadores em 2010, foi graças ao Grêmio. Sim, o Grêmio colocou o Internacional e o Cruzeiro na Libertadores do ano que vem, e o Flamengo no topo mais alto no pódio, e o fez retirando pontos importantes dos times que estavam na frente.
Colorados, vocês só tem uma coisa a dizer aos gremistas por este campeonato: Obrigado papai!

Foi o campeonato brasileiro mais emocionante desde que a disputa passou a ser por pontos corridos. Quatro times com chances reais de título na última partida, e isso é realmente muito melhor que curtir uma final de campeonato entre dois times.

Será o Flamengo o novo campeão brasileiro?


Se depender da nação Gremista, com certeza absoluta!!!!!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Sem Tempo...


Sem tempo para besteiras postagens, sem tempo para parecer  dar uma de ser inteligente, sem tempo para mim, ou para quase ninguém... sem tempo para quase nada... Ainda que não haja leitores...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

The Hardest Part II


Foi essa a tradução que achei mais adequada para esta música. Não fui eu quem traduziu, apenas googlei-a... 
A música pode ser conferida aqui, na versão ao vivo. Realmente uma excelente música com uma linda letra. Triste, mas bela, assim como muitas coisas da vida...

A Parte Mais Difícil


E a parte mais difícil
Foi deixar acontecer, sem tomar parte
Foi a parte mais difícil
E a coisa mais estranha
Foi esperar aquele sino tocar
Foi o início mais estranho

Eu podia sentir isso diminuir
Agridoce eu podia sentir na minha boca
Prata contornando as nuvens
E eu
Eu gostaria de poder resolver isso

E a parte mais difícil
Foi deixar acontecer, sem tomar parte
Você realmente partiu meu coração
E eu tentei cantar
Mas eu não conseguia pensar em nada
Foi a parte mais difícil

Eu podia sentir isso diminuir
Você deixou o gosto mais doce na minha boca
Prata contornando as nuvens
E eu
E eu
Eu me pergunto o que significa tudo isso

Tudo o que eu sei está errado
Tudo o que eu faço, só se desfaz
Tudo está confuso
Oh e essa é a parte mais difícil
Essa é a parte mais difícil...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Antipático por Acidente


Há algum tempo atrás, mas não tanto assim, descobri que sou naturalmente antipático. Tenho cara de nojo, de antipático, mas não é assim que me sinto. Quando fico sério, parece que estou irritado, e quando fico relativamente de bom humor, parece que sou nojento. Acho que isso é uma mistura de minhas sobrancelhas unidas com o arqueamento involuntário do lábio superior. Demorei muito tempo para perceber isso, e não é algo que eu possa corrigir tão facilmente. E, pra ser sincero, nem me interesso tanto em corrigir nada. Já ouvi elogios um tanto estranhos por conta disso, do tipo ‘eu achei que você era um fdp, mas depois de te conhecer, percebi que você é gente fina...’ e assim por diante. É claro que o cara que me disse isso estava dentro da garrafa, mas acho que valeu mesmo assim. Enfim, é chato saber que os outros te acham chato, mas às vezes isso é muito útil. Posso afastar pessoas inconvenientes sem fazer qualquer esforço, basta ficar meio sério...
É por isso que normalmente eu procuro me despir de preconceitos quando conheço alguém apenas de vista. Sou fascinado por seres humanos, suas histórias, seus dramas, suas experiências. Isso me ajuda a sair um pouco de mim mesmo e conhecer novos universos. As pessoas em geral gostam de falar, basta um pouco de incentivo, que, neste caso, é saber ouvir. E não é apenas por ouvir não, eu realmente me interesso pelas pessoas. É extraordinário como além de sermos tão diferentes fisicamente, embora parecidos em certos aspectos, sejamos tão diversos em nossas personalidades. Muitas vezes uma boa conversa supera ler um bom livro.
Mas as pessoas (não todas) não sabem ouvir. Não se interessam. Não aprenderam. Entre as muitas coisas que não aprendemos em casa, na escola, no trabalho ou mesmo com os outros, está o saber ouvir o outro. Receber a mensagem da forma como a outra pessoa pensou em partilhar não é uma tarefa simples, e requer muita prática. Em geral, em uma conversa, eu acho que consigo perceber com certa margem de acerto se a pessoa é fútil ou se apenas é mais reservada. É algo no olhar, não sei. Dizem que os olhos falam, e alguns são incapazes de verbalizar a grandeza de seu interior. É como a letra daquela música: “A riqueza que nós temos, ninguém consegue perceber”. É verdade. É um enigma. Um mistério a ser desvendado. Uma mina a ser cuidadosamente garimpada. O que está por trás da alegria? Da melancolia? O que nos impulsiona a cada dia? Difícil... O interessante é que talvez eu seja antipático por pensar nisso tudo, “e de pensar nisso tudo, eu, homem feito, tive medo e não consegui dormir”.
Falando em olhar, meu olhar também é um tanto enigmático, e nos bastidores de minha antipatia há muito mais do que me permito transparecer. E tudo isso não passa de um simples acidente, ou de muitos acidentes...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

The Hardest Part

Mais uma dose de Coldplay...
Música excelente, letra comovente...
Mais detalhes na próxima edição.

Lei Mário da Penha


Clique na imagem para ampliar e divirta-se...

Vi num blog, mas não lembro qual...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Você lava ou você limpa?

Ainda não posso entender como cheguei até aqui sem esta dica essencial de higiene...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Eu ri...


Frases e suas versões em inglês:


Skirt already of here! Saia já daqui!
I am more I. Eu sou mais eu.
Do not come that it does not have... Não vem que não tem...
To release the hen. Soltar a franga.
Wrote, didn't read, the stick ate. Escreveu, não leu, o pau comeu
If it gives cake I take my body out! Se der bolo eu tiro meu corpo fora.
She is full of nine o'clock. Ela é cheia de nove horas.
This is the end of the bite! Isto é o fim da picada.
Tea with me. I book your face. Xa' comigo. Eu livro tua cara.
Between, my well. Entre, meu bem.
I don't have plus bag! Não tenho mais saco!
This face is crazy of giving node! Esse cara é louco de dar nó.
'To kill the snake and show the stick. Matar a cobra e mostrar o pau.
Oh, my God of the sky! Oh, meu Deus do céu.
Can you please break my branch? Você pode quebrar meu galho?
The wood is eating! O pau tá comendo!
I'm with you and I don't open. Estou contigo e não abro.
I will wash my female horse. Vou lavar a égua.
You travelled on the mayonaise. Você viajou na maionese.
Go suck screws to see if it turns into nails. Vai chupar parafuso pra ver se vira prego.
I have to peel this pineapple. Tenho de descascar este abacaxi.
Who advises friend is! Quem avisa amigo é!
He ate the bread which the devil flattened out. Ele comeu o pão que o diabo amassou.
Do you think this is the house of mother Joanne? Tá pensando que isto é a casa da mãe Joana?
Do you like over table? Você gosta de sobremesa?
Go catch little coconuts. Vai catar coquinho.
There are bads that come for goods. Há males que vêm pra bem.
You are by out. Você está por fora.
He is a good people for donkey! Ele é gente boa pra burro.
It's the greatest male cockroach! É o maior barato!
You are very face of wood! Você é muito cara-de-pau!
He is with the female monkey! Ele está com a macaca!
Give with the donkey on water. Dar com os burros n'água.
They are trying to cover the sun with the sieve. Eles estão tentando cobrir o sol com a peneira.
God writes right for pie lines. Deus escreve certo por linhas tortas.
Before afternoon than never. Antes tarde do que nunca.
Do you want a good-good ? Você quer um bombom?
I need to take water out of my knee. Preciso tirar água do joelho.
The cow went to the swamp. A vaca foi pro brejo!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

De repente 30


Ficar mais velho é fácil. Não preciso fazer nada para isso, é só não morrer e esperar... Simples.
Viver é diferente. Viver não é apenas ver o tempo passar, não é acrescentar anos a sua vida, mas sim vida aos seus anos. E eu percebo que poderia ter feito mais coisas que não fiz. Mas isso não é o importante, o importante é viver “até que a vida em mim resolva se apagar”.
Viver a vida não é o mesmo que esperar a morte. Aliás, quem espera a morte corre o sério risco de já estar morto. Também não é algo que possa se aprender assistindo a uma novela global. E posso assegurar com absoluta certeza que não é fazer aquilo que quer a hora que quiser. Não. Viver a vida é mais do que isso. Viver é aproveitar. Aproveitar o amor, e a dor. Aproveitar a alegria e a tristeza. Aproveitar cada momento sabendo que em tudo o que acontece existe um significado, mesmo que não haja um motivo. Aproveitar o melhor de cada momento e cada sentimento que tenho. Não que eu faça isso, mas que eu gostaria, ah, gostaria muito. E, enquanto isso, o tempo passa, e as coisas de que gosto vão ficando ultrapassadas. Velhas. E eu vou ficando ultrapassado. Velho. E penso em coisas que não pensaria há muitos anos atrás. E lembro de coisas que me moldaram, e fazem parte de como sou e de quem sou hoje.
É. Só posso dizer que são muitas emoções. De verdade.
Hora de apagar as velinhas...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Os Intocáveis


No fim de semana passado, mais exatamente no sábado, estive em Passo Fundo. Ao passar pelo Bourbon, fui, como sempre, dar uma bela olhada nos aparelhos eletrônicos, CDs e DVDs. Não sou do tipo que sai comprando filmes e shows em DVD a torto e direito, mas dois títulos chamaram minha atenção, ainda mais pelo preço, já que era muito convidativo: encontrei Forrest Gump e Os Intocáveis por R$ 12,90! Não pude resistir, comprei na hora! Hoje, finalmente, chegou o momento de revisitar a Chicago de Al Capone e Eliot Ness...
Eu me lembrava do filme ser bom, e de certa forma até emocionante. Um antigo filme de época. Mas não me lembrava de que era tão bom. Me surpreendi comigo mesmo ao me emocionar com cada virada que a história dava. Foi muito melhor do que a primeira vez que assisti a ele. Certos filmes parecem nunca envelhecer, e, quando ficam antigos, acontece algo semelhante a um bom vinho de uma bela adega, e saboreá-lo é extremamente agradável. A melancolia do trágico fim da menininha ‘Moço, você esqueceu sua maleta!’, como um gatilho para impulsionar tudo o que vem depois... e Al Capone. Sei lá, esse filme me deixou meio saudosista, talvez até melancólico.
Fiquei curioso para ver de que ano era o Forrest Gump, e tive outra surpresa: é de 1994! A surpresa se deve ao fato de que foi um dos melhores filmes que já vi no cinema, mas isso foi há quinze anos atrás. Eu estava na metade da jornada que já vivi até agora que estou me despedindo da casa dos vinte...
Os Intocáveis é melancólico, envelhecer é melancólico, e eu não sei ao certo como me sinto em relação a isto. Pra falar a verdade, talvez eu nem queira saber ao certo como me sinto. Por outro lado, vejo pessoas à minha volta passarem aniversários anestesiadas pela correria do dia-a-dia, enquanto envelhecem sem perceber que seu tempo está passando. E isso me faz lembrar das coisas que prometi que nunca iria deixar para trás só por ficar velho, mas que, ainda assim, foram se perdendo pelo caminho.
Bem, ao menos é bom saber disso... e viva o tocante Os Intocáveis!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Tatuagem


Fazer uma tatuagem nunca me pareceu uma coisa muito complicada, e de fato acho que não é. Bem, de fato acabou não sendo. Mas era uma das coisas que eu nunca pensei que fosse fazer, e isso muda tudo. Não pela dor, mas era uma coisa que eu às vezes achava legal nos outros, e só. Com o tempo, fui começando a me sentir atraído e tentado a ter uma também, mas não achava que fosse encontrar algo que pudesse me retratar. Pensava sempre que depois de muito procurar, não encontraria nada e acabaria desistindo; afinal, sou um cara enjoado, pra não dizer nojento. A cidade de Crissiumal também não conta com tatuadores, o que era um desconvite para uma atitude. Foi aí que apareceu o Marcão.
O Marcão é um cara de Porto Alegre, que tatua a mais ou menos uns treze anos, e, por ter parentes aqui, ao menos uma vez por ano vem para cá. Essas vindas dele sempre acabam com muita gente da cidade sendo tatuada, e, desta última vez que ele veio, eu decidi ser uma delas. Creio que este seja o ponto chave da questão: não a dor, o desenho ou o lugar do corpo onde a minha pele seria molestada, mas a decisão. E eu estava decidido a passar por isso. Feito isso, bastava todo o resto.
Eu confesso que quando me imaginava sendo tatuado o nível de adrenalina se alterava, e eu tinha medo, mas, de certa forma, a adrenalina pode ser uma droga muito poderosa. Esta talvez seja a explicação de porque muita gente repete a dose.
O fato é que alguém me disse que aquele era o último dia do tatuador na cidade, e eu tinha de agir. É agora ou nunca. Agendei um horário para a noite, e compareci no horário marcado. Quando conheci o Marcão, não me surpreendi em nada. A mim parecia o estereótipo do tatuador: um cara grande (ele poderia ser facilmente confundido com uma porta), cabelo comprido, corpo coberto de tatuagens. Conversamos um pouco, e isso de certa forma me acalmou . Quando eu pensava em um motivo interessante para cobrir a pele, não tinha nenhuma idéia, só sabia que não queria tribal, e sim algo que pudesse dizer alguma coisa sobre mim. Procurei, procurei e acabei escolhendo uma tribal. Tribal seria mais fácil porque se não ficasse da forma ou jeito que eu quisesse, poderia mudá-la mais tarde, ou aumentá-la, com mais facilidade. Para minha surpresa, com a ajuda do Marcão, escolhi com muita facilidade. Depois disso, o resto era fácil; era só suportar a dor, e colher os resultados. No fim, quase me arrependi do desenho, acho que devia ter quase uns trinta centímetros, o suficiente para preencher a parte exterior do bíceps da altura do ombro até quase meu cotovelo, mas segui em frente. Tudo preparado, agulhas a postos, veio o som... O tilintar daquela agulha no rotor podia ser comparado com uma broca de um dentista. Não que os sons sejam semelhantes, mas a sensação é semelhante ao que muita gente descreve quando escuta a broca entrar em ação: medo. É claro que o dentista já usou a broca em mim, mas eu sempre fui muito tranquilo com relação a isso, porque nunca senti dor. Já a maquininha do Marcão me fez tremer só com o barulho. Uns quinze relatos de pessoas que disseram quase não suportar a dor passaram pela minha mente; e então eu pensei no resultado, naquilo que eu queria, e senti que sorria... Até que ele começou a abrir caminho com aquilo pela minha pele. Meu rosto se contorceu involuntariamente, revelando todos os meus dentes, mas eu agüentei firme, até que a dor se tornou perfeitamente suportável. Aproveitei cada minuto da dor que aquela agulha me proporcionou, e entendi naquilo um pouco de liberdade... É, talvez eu seja mesmo meio maluco, ou mesmo completamente louco, mas ultrapassar esta barreira e ir um pouco mais além de minha zona de conforto me fez sentir muito bem. Agora, cada centímetro da tatuagem de um dia de vida arde como uma queimadura, e estou muito feliz com isso. É algo que recomendaria a qualquer um, com toda a certeza...
Obs: A imagem é meramente ilustrativa.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dia de Finados - Trilha Sonora

Não sou muito de visitar os que partiram, a não ser em meus pensamentos. Não vejo muito sentido em ir a cemitérios no dia de finados. Porém, ouvindo meu playlist, encontrei músicas que podem traduzir o sentimento da perda em palavras, e são de duas bandas que tenho especial admiração: Legião Urbana (com Love in the Afternoon) e Coldplay (com 42). Ouvir uma canção, lembrar com carinho, e, para quem como eu acredita que 'there must be something more', rezar... Sim, eu acho que isso é um bom programa para o dia de finados.

Coldplay - 42 ao vivo (e com Trouble na sequência)


Legião Urbana - Love in the Afternoon (do tempo que os músicos tinham o que dizer...)



quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ken Block vs Ricky Carmichael

Para quem pensa que dirige bem... sinceramente, depois dessa vou entrar na autoescola de novo! Vai ter braço assim lá da China!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

What?

Besteira total ou filosofia profunda? Assista e tire suas próprias conclusões!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

[HDR] Pôr-do-sol em Crissiumal

Para ver a imagem em melhor resolução, clique sobre ela.
Foto tirada no pôr-do-sol de um dia chuvoso. Foi aplicado efeito HDR com a utilização do software Qtpfsgui. Este efeito faz com que a foto fique muito mais definida e detalhada, pois reúne três imagens com níveis de exposição diferentes. Em breve postarei por aqui outras imagens de Crissiumal em HDR. Aguarde...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A Morte e Todos os Seus Amigos

Em nossas insignificantes e pequenas vidas humanas há poucas verdades, realidades, certezas e saberes. Uma delas é, provavelmente, a inevitabilidade da morte. Mesmo na comunidade científica, há quem se julgue capaz de adiá-la por um longo tempo, mas não evitá-la indefinidamente. Porém, o fato é que todos os dias terminam com uma ‘morte pessoal’. Ao menos, é o que eu acho/penso/julgo/imagino que acontece. Quando o dia termina (se ele termina), vai com ele muitas alegrias, tristezas, vitórias, derrotas e tantas outras coisas mais, que acabam sendo sepultadas para renascerem no dia seguinte. E, quando o sol nasce, renascemos mais ou menos capazes de lidarmos com todas essas coisas; mais ou menos humanos; mais ou menos nós mesmos... É por isso que o autoconhecimento não é algo a ser conquistado, mas sim perseguido, já que não somos estáticos em nós mesmos. Somos seres dinâmicos em constante evolução, involução, transformação e deformação. Cheguei a esta conclusão após muitos anos desta evolução/involução/e-todo-o-resto. Hoje me dou conta de que, em minha curta, insossa e parca existência, fiz muitas coisas de que nunca imaginei que fosse capaz: algumas boas; outras, nem tanto. Mas, mais que isso, percebi que a jornada da vida é um eterno morrer e ressussitar, e que sempre há uma escolha a fazer. E essa escolha não nos fará, na maioria das vezes, sermos melhores ou piores que qualquer um, apenas faz parte de nossa vida, como a chuva que cai após um dia de sol intenso. Porém, em cada escolha há implicações, que geram implicações maiores, feito uma pedra pequena atirada em um grande lago de águas calmas. Ainda bem que nosso cérebro não está programado para lidar com todas estas implicações, ou nossa vida não passaria de um infindável e monótono jogo de xadrez, onde cada jogada precisaria ser meticulosamente pensada levando-se em conta o movimento de todos os ‘adversários’, e isso produziria uma loucura muito maior do que a que somos capazes de suportar, bem como nossos semelhantes.

São as escolhas que tomamos todos os dias que fazem com que nos tornemos mais humanos ou mais monstruosos a cada dia; e hoje eu vou dormir pensando: o que eu quero ser quando acordar pela manhã?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Hollywood: No Limits

Quando a propaganda de cigarros ainda era permitida, foi lançada esta série de comerciais do cigarro Hollywood, entitulada No Limits. Para mim foi um dos melhores comerciais de todos os tempos, uma verdadeira obra prima da publicidade. Encontrei o vídeo no YouTube e não resisti a postá-lo aqui. A qualidade do vídeo já é boa, mas pode ficar ainda melhor ao selecionar HQ (para isso clique no vídeo e assista direto no YouTube). Vale muito a pena conferir!

Enjoy!

L A N Ç A M E N T O


ADESIVO REDUZ EM 90% ROUBOS DE AUTOMÓVEIS!!!!!

Recebi por e-mail.

Bebê a Bordo!

Se alguém me contasse o que aconteceu neste vídeo, eu ia dizer que era 'história de pescador'. Inacreditável, ou, no mínimo, improvável...

sábado, 17 de outubro de 2009

Frase Interessante


“Se você estiver procurando algo na vida que seja justo, lembre-se do sutiã: oprime os grandes, protege os pequenos e levanta os caídos.” (desconhece-se o autor)

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dia das Crianças

Este dia das crianças foi especial para mim. Isso porque, pela primeira vez na vida, refleti sobre o significado e a amplitude de ser criança neste dia, e refleti também sobre o que nossas crianças merecem de presente neste dia. Foram muitas reflexões, a maioria das quais não postarei aqui, mas a principal delas foi em relação ao presente que todas as crianças merecem, e ele é........ um mundo melhor! Pode parecer um comentário pseudo utópico, mas na verdade não é. Todos podemos dar às crianças um mundo melhor, e para isso basta uma boa educação. Já está bem claro para quem não é cego que nosso mundo está a beira de um colapso, já que a mãe natureza não aguentará mais por muito tempo a exploração irresponsável dos recursos naturais não renováveis. Então, para que nossas crianças possam ter outras crianças no futuro, é preciso educá-las para que este futuro possa existir, isso é, dar uma educação diferente da que tivemos. Hoje, embora concientizados, possuímos muitos vícios e hábitos de consumo difíceis de serem mudados. Penso que, se tivéssemos sido educados desde o princípio de forma diferente, as coisas poderiam ser melhores hoje.
Sem educação não haverá futuro por muito mais tempo. Pode parecer meio piegas isso, mas é verdade, ao menos é a minha verdade.
E, para terminar, escolhi um vídeo que retrata o tempo em que ser criança era um pouco diferente do que é ser criança hoje, se bem que eu sou suspeito para dizer, já que EU era criança nesta época. Fica a saudade...

Salve!

Carro Movido a Ar


Tenho assistido a vários filmes e documentários que fazem referência à destruição do meio ambiente que está sendo promovida pelo homem. De fato, este parece ser um caminho sem volta para a humanidade. O mundo como o conhecemos está acabando, e estamos todos navegando para este trágico fim como se fosse um belo passeio de fim de semana. Assistimos a filmes como "O dia em que a terra parou", "Wall-e" e "Fim dos Tempos" sem percebermos que a mensagem evocada nestes filmes são demasiado tristes para nos envolvermos muito. Mais fácil é deixar as coisas como estão. Faz tempo que tenho este vídeo guardado, tempo que pretendia postá-lo aqui, mas, não sei exatamente o porquê, nunca havia feito. Trata-se de uma invenção que poderia mudar o mundo, se este não fosse governado pelas grandes corporações. Ou seja, nunca vai haver interesse econômico em se promover um carro deste tipo, e, não havendo interesse econômico, não haverá interesse político, posto que este está subjugado àquele. O interesse econômico é que gastemos cada vez mais, e descartemos os bens de consumo cada vez mais rápido, para então comprarmos novamente, em um sistema linear de consumo que certamente nos levará à destruição. A poluição do mundo é a verdadeira arma de destruição em massa, porém, quando quisermos realmente nos livrarmos dela, poderá ser tarde demais (se é que já não é). Segue o vídeo deste extraordinário invento, enjoy!

Top Five do CQC


Ultimamente passei a começar a assistir, digo, comecei a assistir, ou melhor, passei a; bem, não importa, o fato é que o CQC da Band tem se mostrado um programa de humor dos menos apelativos da TV brasileira. Não tem recheio de mulher de biquini ou com tarjas pretas em praias de nudismo do Brasil, e ainda conta com um monte de marmanjo engravatado, mas é engraçado. Toda a semana tem o Top Five, onde eles sacaneiam as maiores bizarrices televisionadas durante a semana. Só que agora, no YouTube, os sacaneados foram eles mesmos. Vale a pena conferir:

Poderia ter sido trágico, mas é cômico...


O mano tava doidão na parada! Estilhaços de vidro acabou acertando um muleke, e os popular quase pegaram o maluco, certo?

Enfim, o bandido é impagável, mas o repórter também não fica tããããão para trás assim...

Desenrugamento da pele? Fala sério!!!!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A Empatia não Existe



Dentro das muitas coisas que penso não existirem, a empatia é uma delas. Eu estaria mais inclinado a aceitar a existência dos Smurfs do que da empatia. Estou começando a pensar que acredito em muito poucas coisas, e tenho muitas dúvidas a respeito delas todas. Well, voltando à empatia, o problema dela é que ela requer que nos coloquemos no lugar do outro, e isso simplesmente não pode ser feito. Ninguém pode saber ao certo a minha sensação quando como um pedaço de chocolate, por exemplo. O Ph da saliva pode interferir no sabor, eu posso ter comido algo antes que altere o gosto, e, ainda, o meu apreço por chocolate vai ser maior ou menor que o da outra pessoa. Mudando de exemplo, se alguém próximo estiver tendo um problema no relacionamento, não posso dizer que entendo como ele está se sentindo, porque para isso seria necessário que eu experimentasse todas as situações que ele experimentou, como ele experimentou, e isso é impossivelmente improvável. O que define a forma como encaramos a vida vem de uma jornada muito longa e cansativa, com muitas doces vitórias e derrotas amargas, e achar que eu entendo alguém é algo muito pretencioso neste contexto. Pessoas não sabem ouvir, pessoas não sabem entender, pessoas sabem julgar achando que sabem coisas insabíveis a respeito de tudo e de todos, sem se darem conta de que não sabem nada. Sócrates era um cara inteligente, não porque sabia das coisas, mas porque sabia o que ninguém sabia: que ele nada sabia. Isso é ser sábio: saber que não sabemos nada, que entendemos pouca coisa, e que cada um, cada um. Bem, tudo o que eu penso sobre isso daria um livro longo e chato, que ninguém gostaria de ler. Mas talvez eu ainda volte a escrever sobre isso um dia, se minha cabeça não explodir antes.

Entender o outro não é tentar se colocar no lugar dele, mas sim entender que cada pessoa é diferente, com pouco ou nada em comum.

Ps: acho que não existia a palavra insabível, mas eu gostei dela.

sábado, 3 de outubro de 2009

As Formigas Herdarão a Terra

Eu já sabia que a biomassa das formigas era imensa, e tinha uma idéia muito pouco precisa a respeito de sua organização. O que podemos descobrir com este vídeo, no entanto, é espantoso!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Comunicação vs Tecnologia


Parece que nos relacionamentos da era mais high-tech que o mundo já viveu, nossas relações nunca foram tão pobres. Ou será que isso é só impressão minha?

Já escrevi sobre isso antes, mas tem muito pano prá manga. Me aguarde...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sorry Collor...

Escrevi este texto há um tempo atrás. Fiquei entre postar e não postar. Por fim, após reler e revisar alguma coisa, resolvi postar. Enjoy...

É estranho para quem viveu os anos 80 as cenas de Collor e Lula se abraçando e confraternizando. Ou talvez seja estranho acharmos isso estranho. Afinal de contas, faz muito tempo que eles se degladiaram publicamente atrás de votos para as eleições presidenciais, quando a nova democracia brasileira ainda engatinhava. O estranho em acharmos isso estranho é que, com o tempo, é natural as pessoas mudarem. Nessas mudanças, é comum que elas amadureçam. Collor e Lula eram jovens na época, e nosso atual presidente ainda pregava/acreditava no socialismo. Apenas muito tempo depois surgiu na mídia a imagem do “lulinha paz e amor”, que conseguiu finalmente chegar ao poder. Bem, eu não votei em Lula, nenhuma vez. Aliás, nunca votei no PT nenhuma vez, a acredito firmemente que nunca votarei. Cada um, cada um; eu tenho minhas próprias convicções a respeito da ideologia do partido, e mesmo não sendo filiado a nenhum deles, guardo antipatia por alguns. Mas que fique bem claro que não sou contra a esquerda. Na verdade, acho que na política a oposição é uma das coisas mais positivas que existem, quando bem feita. Imagino uma política sem oposição como a justiça sem a ampla defesa. Não sei se me fiz entender, mas não ligo muito pra que me entendam quando escrevo coisas para postar no blog. Bem, mas não era isso que pretendia dizer quando pensei neste texto. O que eu queria dizer, mesmo, é que teve um fato relacionado a Collor que marcou minha vida.

Era 1989, e as eleições estavam chegando. Os políticos varavam o país em busca de votos, e visitavam muitas cidades promovendo gigantescos comícios. Naquela época não havia o showmício, e quem comparecia aos comícios estava interessado em ver as propostas dos candidatos ou manifestar o apoio às idéias por eles defendidas. Ou seja, não se ia a comícios para ver grupos de pagodeiros cantando com a língua presa, mulheres rebolando ou coisas afins.

Lembro-me muito bem que minha mãe me levou junto quando foi ver o comício do Collor em Passo Fundo. Eu devia ter uns 9 para 10 anos de idade na época, e é claro que não me lembro de nada do que ele disse, mas me lembro que estava bem ao pé do palco onde Collor fez seu inflamado discurso (que foi inflamado eu me lembro, ele gritava bastante) na Gare, local tradicional de eventos populares em Passo Fundo. Mas uma coisa engraçada que me vem à mente agora é que ali, ao pé do palco, eu ficava à altura dos pés do futuro presidente; e o que é engraçado é que eu comecei a cutucar o pé dele enquanto ele fazia seu discurso, na esperança de que ele olhasse para baixo e me visse. Eu era um piá na época, um guri, um fedelho, uma criança, e é claro que ele não deu bola e continuou seu inflamado discurso. Não dado por satisfeito, comecei a cutucar mais vigorosamente seu pé, mas a resposta foi a mesma: indiferença. Numa última e extrema e desesperada atitude, cutuquei também suas canelas, seu pé e puxei a barra da calça. Bobagem, foi tudo em vão. No fim das contas, ele acabou conseguindo seu objetivo e se elegeu, para entrar para a história como o primeiro presidente brasileiro a ser derrubado pelo impeachment, que ninguém sabia direito o que era na época (well, ao menos eu não fazia nem idéia). Acho que nessa época ele deve ter tido saudades dos tempos em que crianças descontroladas cutucavam seus pés por baixo do palco.

No fim das contas, acabei torcendo por ele. Mais porque meu candidato preferido, Afif, não tinha chances, e eu não simpatizava muito com aquele barbudo; preferia os dois patinhos, e o lema “juntos chegaremos lá” falado em libras. Me lembro como se diz até hoje. Para quem não se lembra, ou nunca viu, postei um vídeo da época que encontrei no YouTube. Bendito seja o YouTube!!!!!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Nicolas Cage as..... Superman (?!)


Há uma corrente filosófica que narra que em longínquos tempos, o diretor Tim Burton cogitou dirigir um filme do Homem de Aço. O legal dessa história toda é a foto do ator escolhido para o papel num teste de figurino! Sim, este da foto é nada mais nada menos que Nicolas Cage num traje épico do Superman. Simplesmente indescritível!!!!!

Vi no Omelete!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O Que é REAL?

“O que é REAL?”, perguntou o Coelho um dia, quando estavam deitados lado a lado, perto da grade do lado das crianças, antes de Naná vir arrumar o quarto. “Significa ter coisas que murmuram dentro de você e uma alça do lado de fora?”

“Real não é a forma com que você é feito”, respondeu o Cavalo de Pele. “É uma coisa que acontece com você. Quando uma criança gosta de você por muito, muito tempo, não somente para brincar, mas gosta REALMENTE de você, aí você se torna Real.” ...

“Não acontece de repente”, continuou o Cavalo de Pele. “Você se transforma. Leva bastante tempo. É por isso que nem sempre acontece para quem se quebra com facilidade ou tem bordas ásperas ou precisa ser guardado com cuidado. Geralmente, até você se tornar Real, a maior parte do seu pelo já caiu de tanto carinho, você já perdeu os olhos, está com as juntas moles e bastante gasto. Mas essas coisas não têm a mínima importância, porque quando você é Real, não pode ser feio, a não ser para quem não entende.”

The Velveteen Rabbit, by Margery Williams