
Parece que nos relacionamentos da era mais high-tech que o mundo já viveu, nossas relações nunca foram tão pobres. Ou será que isso é só impressão minha?
Já escrevi sobre isso antes, mas tem muito pano prá manga. Me aguarde...
Parece que nos relacionamentos da era mais high-tech que o mundo já viveu, nossas relações nunca foram tão pobres. Ou será que isso é só impressão minha?
Já escrevi sobre isso antes, mas tem muito pano prá manga. Me aguarde...
Era 1989, e as eleições estavam chegando. Os políticos varavam o país em busca de votos, e visitavam muitas cidades promovendo gigantescos comícios. Naquela época não havia o showmício, e quem comparecia aos comícios estava interessado em ver as propostas dos candidatos ou manifestar o apoio às idéias por eles defendidas. Ou seja, não se ia a comícios para ver grupos de pagodeiros cantando com a língua presa, mulheres rebolando ou coisas afins.
Lembro-me muito bem que minha mãe me levou junto quando foi ver o comício do Collor em Passo Fundo. Eu devia ter uns 9 para 10 anos de idade na época, e é claro que não me lembro de nada do que ele disse, mas me lembro que estava bem ao pé do palco onde Collor fez seu inflamado discurso (que foi inflamado eu me lembro, ele gritava bastante) na Gare, local tradicional de eventos populares em Passo Fundo. Mas uma coisa engraçada que me vem à mente agora é que ali, ao pé do palco, eu ficava à altura dos pés do futuro presidente; e o que é engraçado é que eu comecei a cutucar o pé dele enquanto ele fazia seu discurso, na esperança de que ele olhasse para baixo e me visse. Eu era um piá na época, um guri, um fedelho, uma criança, e é claro que ele não deu bola e continuou seu inflamado discurso. Não dado por satisfeito, comecei a cutucar mais vigorosamente seu pé, mas a resposta foi a mesma: indiferença. Numa última e extrema e desesperada atitude, cutuquei também suas canelas, seu pé e puxei a barra da calça. Bobagem, foi tudo em vão. No fim das contas, ele acabou conseguindo seu objetivo e se elegeu, para entrar para a história como o primeiro presidente brasileiro a ser derrubado pelo impeachment, que ninguém sabia direito o que era na época (well, ao menos eu não fazia nem idéia). Acho que nessa época ele deve ter tido saudades dos tempos em que crianças descontroladas cutucavam seus pés por baixo do palco.
No fim das contas, acabei torcendo por ele. Mais porque meu candidato preferido, Afif, não tinha chances, e eu não simpatizava muito com aquele barbudo; preferia os dois patinhos, e o lema “juntos chegaremos lá” falado em libras. Me lembro como se diz até hoje. Para quem não se lembra, ou nunca viu, postei um vídeo da época que encontrei no YouTube. Bendito seja o YouTube!!!!!
“O que é REAL?”, perguntou o Coelho um dia, quando estavam deitados lado a lado, perto da grade do lado das crianças, antes de Naná vir arrumar o quarto. “Significa ter coisas que murmuram dentro de você e uma alça do lado de fora?”
“Real não é a forma com que você é feito”, respondeu o Cavalo de Pele. “É uma coisa que acontece com você. Quando uma criança gosta de você por muito, muito tempo, não somente para brincar, mas gosta REALMENTE de você, aí você se torna Real.” ...
“Não acontece de repente”, continuou o Cavalo de Pele. “Você se transforma. Leva bastante tempo. É por isso que nem sempre acontece para quem se quebra com facilidade ou tem bordas ásperas ou precisa ser guardado com cuidado. Geralmente, até você se tornar Real, a maior parte do seu pelo já caiu de tanto carinho, você já perdeu os olhos, está com as juntas moles e bastante gasto. Mas essas coisas não têm a mínima importância, porque quando você é Real, não pode ser feio, a não ser para quem não entende.”
The Velveteen Rabbit, by Margery Williams
Sim!! E se comemora no próximo domingo... Ao contrário de tantas outras datas comerciais feitas para você gastar dinheiro com algum parente ou alguém que você quer comer ou já comeu, o dia da Masturbação surgiu para unir a massa bronheira do planeta com o grito de ordem "Bato punheta meeeeeesmo!!!" e com o intuito de combater o preconceito da sociedade puritana estadunidense contra tal ato, organizando assim imensas passeatas/confraternizações anuais nas maiores cidades dos EUA que incluiam masturbações coletivas em avenidas/parques a fim de sujar tudo de branco em protesto e, o que pouca gente sabe, também surgiu para vender pomadas contra calos e produtos para o combate do crescimento de pelôs nas mãos.Desde 13 de Setembro de 1974 nos EUA e a partir de 1978 no mundo inteiro, comemora-se o Dia Internacional da Masturbação, data esta em que praticantes do sexo solitário festejam com imensas masturbações coletivas a alegria de ter prazer sempre que quiser sem precisar perder tempo pensando em cantadas furadas pra levar alguma mulher pra cama e ainda correr o risco de na hora H de atingir o ponto G ficar ouvindo todo aquele blá blá blá dela fazendo cu doce dizendo que é moça de família, que vai a igreja e tals... Essa data não foi escolhida ao acaso. O dia 13 de Setembro foi escolhido pois nesse dia, no ano de 1965, um jovem americano de 14 anos chamado Josh McNamara foi encontrado morto no sótão de sua residência com uma das mãos no meio das pernas e seu pênis completamente dilacerado na outra mão. Investigações da polícia concluiram que o rapaz morreu de hemorragia após arrancar seu pênis acidentalmente enquanto se masturbava. O atrito de sua mão direita com seu pênis feriu bastante o membro, mas o jovem não parou de se masturbar, o que acabou acarretando na amputação involuntária do membro! Segundo consta nos arquivos do departamento de polícia da cidade de Sephodel, Massachusetts, após o rapaz ganhar de seu irmão mais velho uma coleção contendo 93 revistas pornôs com estrelas da época ele desapareceu. Passado 24 horas a família informou as autoridades o seu sumiço e logo seu rosto estava em caixas de leite, de cereais matinais, de pomadas para hemorróidas e em todos os noticiários do país. A família acreditava em abdução alienígena ou que o rapaz tinha fugido para Los Angeles, onde sempre sonhou trabalhar como empacotador de drogas em uma gangue, como os prováveis motivos para o desaparecimento, mas após 18 dias o mistério foi solucionado por sua irmã mais nova Karen McNamara, hoje um premiada atriz pornô, que sentiu um forte cheiro de esperma misturado com cheiro de cadáver no andar superior do lar dos McNamara e resolveu investigar. Após alguns minutos Karen chegou ao sótão e encontrou seu irmão já em avançado estado de decomposição caído sobre uma lagoa de esperma seco. Uma cena que ela disse que jamais esquecerá e que a marcou profundamente. Segundo um dos legistas que analisaram o corpo de Josh, a pele da mão direita do rapaz se fundiu com a pele de seu pênis, mas aparentemente o garoto não parou de se masturbar e durante as tentativas de soltar sua mão acabaram aumentando os ferimentos e por último amputando acidentalmente seu pequeno membro. Provavelmente com vergonha ele teve medo de descer e pedir ajuda, mas como a hemorragia não parava, logo o levou a morte e chocou todo um país. Josh foi transformado em um mártir da luta contra o fim do preconceito aos punheiteiros. "Se ele pudesse se masturbar na sala de boa, em seu sofá na frente da Tv sem sofrer retaliações da família ele estaria vivo hoje" diziam os membros do Clube da Punheta Americano aos jornais e revistas após a incrível revelação do motivo do desaparecimento do rapaz em meio a todo o debate que se seguiu após a sua morte. Em 1974, quando lobistas representando os interesses de fabricantes de camisinhas, "brinquedinhos" sexuais e cigarros pressionavam o Congresso Americano para a criação do Dia do Sexo, o senador Erich Hartmann sugeriu que se criasse junto o Dia da Masturbação em homenagem a todos que praticam tão nobre ato solitariamente e acabou conseguindo uma emenda onde além de criar o Dia da Masturbação também nomeou 27 parentes e amigos para algumas diretorias no Congresso Americano.Hartmann não lutou pela criação do Dia da Masturbação atoa, como muitos punheteiros acreditam. Como uma boa raposa na política, ele tinha muito a ganhar caso o dia fosse aprovado pelo Congresso porque além de ser um grande industrial do ramo das pomadas anti-calos e cremes para masturbação, era também sócio-fundador do Clube da Punheta de Washington e após esse ato conseguiu se tornar o primeiro presidente afrodescendente do Clube. 4 anos mais tarde a ONU votou e aprovou a criação do Dia Internacional da Masturbação. Então meu caro Bruno, está aí a resposta a sua dúvida e fique sabendo que domingo é dia de correr nu pela rua, se masturbar na frente das pessoas, gozar no chão e ficar de longe esperando pra ver se alguém escorrega e claro, é dia de lembrar daqueles que morreram lutando pela causa, em especial o pequeno Josh, mártir do "punhetismo" mundial. Caso sinta curiosidade em saber mais sobre a história de Josh, visite o museu da Punheta de New York, onde o pênis dele grudado a sua mão encontra-se embalsamado em uma urna de vidro no salão principal ao lado de dois copos de requeijão cheios de leite simbolizando a quantidade de esperma que o jovem conseguiu jogar para fora em sua empreitada suícida no sótão.
(Da série: Os malefícios inclusão digital e outras barbaridades. Depois dessa, vou lavar a mão e ir dormir...)
Esses dias atrás tive o desprazer de assistir a um telejornal da Rede Record. Foi durante a semana, no meu horário de almoço. Prometi a mim mesmo nunca mais fazer isso. Vi uma reportagem que me deixou mais que triste com a vertente alienante do telejornalismo brasileiro. A reportagem em questão dava conta de uma onda de crimes praticados sobre pessoas de origem asiática que habitam um bairro de São Paulo. Quando a questão é o racismo, e em especial o racismo velado praticado no Brasil, tenho umas opiniões que para alguns são extremas, ou até radicais. Já fui linchado moralmente em sala de aula por defender publicamente o sistema de cotas para negros. Mas, voltando ao assunto, durante a reportagem, ficava evidente a ação das gangues racistas contra uma minoria asiática. Mostraram até um vídeo YouTubizado onde uma dessas gangues cantava refrões de desprezo aos “chinas”, com armas em punho. Quando eu esperava que houvesse um esclarecimento a respeito do problema do racismo naquele episódio, a reportagem se voltou completamente para o lado oposto, dando conta de que os orientais são responsáveis por essa situação por guardarem dinheiro em casa e muitas vezes estarem com documentação de imigração irregular. O que falta para ser racismo, então? Capuzes brancos e pontudos?
Mas é claro que não! Como eu fui ingênuo! O que os marginais se perguntam na hora de escolher o seu nicho de atuação é justamente quanto dinheiro as pessoas guardam em casa! Como não percebi antes? Ora, convenhamos! Ainda bem que vivemos num país com chances iguais para todos (não me perguntem quantos negros há no meu local de trabalho), e onde todos são miscigenados com todos! Graças a Deus aqui na nossa terra os salários dos homens são iguais aos das mulheres, e não há acepção de raça, cor, sexo ou religião! Aleluia Sr. Edir Macedo, eu morava num país igualitário e não sabia...
(Ps.: Se os marginais não sabiam que imigrantes asiáticos guardavam $$$ em casa, agora sabem.)
(Ps.²: Para saber mais sobre o excelente jornalismo que relatei, acesse os links abaixo, e divirta-se...)
Reportagem da Rave: http://www.youtube.com/watch?v=XShhukmoMFA
Música do "coreano": http://www.youtube.com/watch?v=7E1QFIRyqsk
Tenho navegado por muitos mares virtuais, e ainda sou capaz, mesmo após vários anos surfando por aqui, de me impressionar com algumas coisas com as quais me deparo na internet. Esses dias estava procurando dicas e tutoriais para Photoshop, (encontrei muitos ótimos, mas recomendo em especial ESTE SITE AQUI), quando comecei a ficar irritado. Parece que as pessoas virtuais nunca estão satisfeitas! Em quase todos os tutoriais que encontrei havia gente reclamando de uma coisa ou outra que achava ruim. Além do cara que fez o tutorial estar demonstrando uma enorme duma boa vontade, já que devia era cobrar caro pelo serviço, ainda tinha gente reclamando das mínimas coisas. Até de alguma grafia errada tinha gente disposta a criticar! Comecei a pensar se as pessoas são assim mesmo ou se isso é fruto de alguma facção podre que domina a rede.
Não é a questão de se ter ou não senso crítico, é questão de preciosismo mesmo. Gostaria que mais gente criticasse as minhas opiniões, porque gosto de trocar idéias, mas o que tenho visto por aí é sacanagem! Num site de dicas vi uma santa criatura que foi capaz de comentar algo como “isso aí é moleza, quero ver fazer algo mais difícil”! DIFÍCIL???? Difícil é aturar a ignorância dos pit-bichas virtuais que só sabem botar defeito em tudo que os outros fazem!!! Devia existir algum tipo de “cerca eletrificada virtual” prá conter esse tipo de gente! Isso sem falar no Orkut, onde eles se encontram às pencas...
Bem, mas refletindo sobre o assunto (depois de contar até 10 várias vezes), chego à conclusão de que é o mundo que está à beira do caos provocado por uma inversão de valores desencadeado em grande parte pela mídia alienante e gratuita que temos direito à assistir, e aceitar passivamente. Fica difícil preservar valores numa sociedade que idolatra a falta deles. Isso porque o que está em evidência é quase sempre a face podre da sociedade; e fica difícil ser diferente quando se acorda e se dorme sob o som torpe das banalidades e futilidades novelísticas da Globo (entre outras menores) e seus telejornais noticiando predominantemente nossas tragédias político-cívico-crimino-sociais. Se o brasileiro consegue sossegar e ter bom humor com tudo isso, é porque só pode ser bobo mesmo, assim como eu ao me prestar o papelão de escrever essas coisas no meu blog. Macacos me mordam...
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Assisti todos os filmes do Harry Potter. E não é só isso: li todos os livros também. Não é algo de que me orgulho. Tem muita gente que critica fortemente tanto a obra literária quanto a falta de valores que alguns episódios transmitem – especialmente às crianças. Mas não vim aqui para falar (escrever) sobre Harry Potter. Apenas me lembrei dele porque tem um objeto mágico nestes filmes que eu adoraria poder ter: a penseira. Na estória, quando um mago tem muitas coisas na cabeça, ele consegue ‘engarrafar’ algumas memórias e pensamentos de que não precisa (vemos isso acontecer com Dumbledore) e jogá-los numa tigela, que é a tal penseira. O interessante é que esta penseira permite que o mago não fique pensando sobre algo que não deseja elaborar naquele momento. Por isso que eu digo: - Eu queria ter uma penseira!
O problema é que eu sou muito racional. E muitas vezes. É claro, sou um ser racional; mas o que quero dizer é que eu raciocino, e racionalizo, muito. Funciona para mim como um mecanismo de defesa. Quando tenho algum problema, isso funciona como um gatilho para que imediatamente meu cérebro arranje uma maneira de lidar com ele. Se tiver uma solução alcançável, ótimo, se não tiver, vai para uma enorme pilha escrita “pendências”, e deve ficar por lá até ocorrer um fato novo que possa ensejar a solução ou reavaliação do mesmo. Acho que muita gente não veria problema nisso, mas é que eu procuro deixar as emoções de fora das decisões. E é aí que mora o perigo. Ou não...
É comum as pessoas dizerem que seguem o seu coração. Então, das duas uma: ou eu não tenho coração, ou não ligo muito para o que ele grita. Acho que meu cérebro é egoísta, isso sim; quer decidir tudo e não deixa nada para o coração fazer (rs). Tenho que ter um motivo plausível para fazer qualquer coisa. Além disso, esse motivo plausível não pode entrar em conflito com os dogmas já existentes no programa. Como se não bastasse, se houver um conflito, o sistema optará por travar o programa que trouxer mais prejuízos ao todo, efetuando, para tanto, vários cálculos para garantir a tomada do caminho mais curto, rápido, e menos maléfico. E conflitos, ora ou outra, sempre aparecem. Trocando em miúdos, se o sofrimento de todas as partes envolvidas no processo decisório for potencialmente maior se tomada a decisão ‘A’, tomarei a decisão ‘B’, e muito provavelmente independente do meu papel de participação na história. (É nessas horas que eu queria ter a tal penseira, para não me preocupar com esses dilemas e liberar espaço na memória RAM.)
Este meu sistema “confiável” acaba me tornando mais parecido com uma máquina que com um ser humano, em alguns casos. Porém, ao menos não sou falso, pelo contrário: se eu tomar uma decisão que me cause sofrimento, saberei exatamente por que estou fazendo isso, e então esse sofrimento é transformado em algo positivo para mim. (Por acaso já mencionei que sou louco? Se não, fica aqui o registro: Eu sou louco(e chato)!)
Bem, como não poderia deixar de ser, ficam aqui uns conselhos quanto ao processo decisório: primeiro: descubra as alternativas possíveis; segundo, avalie os objetivos principais e secundários que se deseja atingir; terceiro: tenha certeza de que não está tomando uma decisão baseada no passado, e sim no presente, visando um futuro melhor; quarto: tome sua decisão e seja feliz! (Ou o mais próximo disso que conseguir.)
É claro que cada caso é um caso, que cada um é cada um, cada cabeça uma sentença e por aí vai... mas, como diria o filósofo Giordano Bruno (este que vos escreve), deixa prá lá...
Bem, acho que não era só isso, por isso provavelmente voltarei a escrever sobre esse assunto, assim que o tico e o teco resolverem se entender melhor por aqui. Por enquanto já escrevi demais, e escrevi muita coisa que não pretendia, e pouco do que deveria. Ainda bem que ninguém lê essa merda mesmo...