Mas, bem, avaliar a qualidade de uma instituição de ensino é bem complicado. Para começar, há a questão da modalidade de ensino: EaD. Se você é meio leigo no assunto, precisa saber que as modalidades de EaD são das mais variadas e questionadas do país. Isto porque não se tem a mesma carga horária, estrutura ou formas de avaliação do ensino presencial. A diferença fundamental, na minha opinião, é que enquanto no ensino presencial o estudante é um sujeito passivo de seu aprendizado, no ensino a distância o estudante é o sujeito ativo. Isto é, um estudante passivo vai à sala de aula e passa cerca de 4 horas ouvindo seus professores; no EaD o estudante é obrigado a construir seu conhecimento através de muita leitura, pesquisa, e uma dose de discussão com colegas e professores em chats e fóruns que tem por finalidade averiguar se o aluno realmente entendeu o assunto. O duro é que só vai ter nota se fizer apontamentos que denotem o domínio do assunto, coisa que no ensino presencial só se pode verificar na hora da prova, e aí, se o aluno colar, lá se vai o ensino por água abaixo.
No geral, a educação a distância requer que o aluno tenha um nível de maturidade e comprometimento com o aprendizado maior que o presencial, porque é necessário mais disciplina e responsabilidade.
Para terminar, a qualidade das instituições de ensino deve ser levada em conta, e esta é medida pelo IGC – índice geral de cursos, que é um novo indicador criado pelo MEC. No ano passado, as federais dominaram o ranking (nove das 10 primeiras colocadas são federais), e folgo em saber que a minha faculdade, a UFRGS, ocupa o quarto lugar (clique na imagem ou AQUI para ampliá-la).
E obrigado pelos questionamentos, sou fã nº 1 da atitude crítica! J
Abraço e até mais!
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