domingo, 16 de setembro de 2012
Copo
Decido tomar uma ou duas cervejas para 'encerrar' a noite de domingo. Escolho o mesmo copo - o que me leva a pensar. Desde que ganhei esses copos, elegi um favorito e só bebo nele. Por quê? Será que isso sou eu? O mesmo copo, o mesmo caminho, as mesmas pessoas, os mesmos programas; tudo o que eu não quero. Fico pensando que as pessoas são assim, e eu não sou diferente de ninguém. Não sou capaz de me reinventar. E quem é? Acho que ninguém - é a vida que reinventa a gente. É aquele momento em que tudo parece estar dando errado, e então a gente renasce das cinzas, mais fortes do que antes (e, nesse momento, me vem na mente a imagem de uma fênix). O problema é que a gente não vê isso. Não conseguimos ver além dos problemas. Vemos apenas a morte que nos cerca, e a repudiamos com violência, retardando sua chegada, definhando enquanto respiramos por aparelhos, agarrando-nos às células cancerosas que insistem em não nos obedecer mais, agarrando-nos às cinzas de uma vida velha. Não queremos a morte, não nos entregamos a ela por medo. Ironicamente, no rádio, alguém fala sobre "zona de conforto". Deviam trocar o nome dela para 'zona morta'. A zona de confronto é que a gente evita. E, com isso, privamo-nos de nosso próprio crescimento. E tudo isso por quê? Porque insistimos em beber sempre em um mesmo copo...
terça-feira, 31 de julho de 2012
Certo x Errado
Há o que é certo e o que é errado, certo? E talvez, entre o certo e o errado, provavelmente pendendo para um dos dois lados, há o adequado. Ok, isso foi criação minha (provavelmente não, mas apropriei-me dela). Quando penso a respeito do certo e do errado, arremeto-me à infância em busca de uma solução para o enigma. Ah, eu já sei, para você as coisas são mais simples e práticas? Menos mal. Porém, deixe-me lhe apresentar a versão do lado de cá das linhas.
Sim, porque o lado de cá é o único de que disponho no momento. Me faz lembrar quando escrevi, certa vez, que a verdade não existe. Ainda penso que há apenas a parcialidade. E talvez com o certo seja semelhante. Será? Estou tentando descobrir. E, enquanto tento, me sinto navegando em águas misteriosas. Verdades, mentiras, certos, errados, adequados, escolhas e decisões... tudo me parece um tanto vão, sabe? As coisas às vezes apenas acontecem sem querer. Como se alguma ordem cósmica (deixarei divindades de fora deste texto) apenas dispusesse as coisas a esmo. De repente esbarro em você e isso te impede de chegar aonde desejava. (Parece um filme chato que vi uma vez.) Porém, ao não chegar aonde desejava, pode ser que tenha tido uma vida melhor. Ou pior. Tudo porque esbarrei em você sem querer. Para você, o acaso; para mim, o erro do descuido ao andar distraidamente pelas estradas da vida. Erro ou escolha?
Talvez a gente não erre por opção, mas por acidente. E siga errando por imaginar que por trás do erro há um acerto. Como se por instinto a gente reconhecesse a paisagem. Eu já estive por aqui antes. Provavelmente o caminho não é esse, mas e se?
E então a gente segue. Sem olhar atrás, sem fazer o retorno ali na esquina. A gente vai. E não porque pensamos que estamos certos, mas porque pode haver uma outra rota. Parar para pedir informação é para os fracos, meu cérebro é praticamente um GPS.
Eu sei aonde estou indo. Talvez eu não saiba exatamente como chegar lá. Mas eu vou chegar, pois decidi que chegaria. Mas posso não ter escolhido o caminho mais fácil (e quem disse que era o que eu queria?).
De mais a mais, já gastei alguns neurônios aqui, sem chegar a lugar nenhum. Mais um texto enfadonho do qual não me orgulho, com muitas entrelinhas e sem um ponto final, fora as pontas soltas (alguém aí reparou que não escrevi nada sobre a infância?). Menos respostas e mais questionamentos.
Quem sabe se esbarrarmos novamente, eu possa explicar melhor aonde deve ir. As consequências ficarão por sua conta e risco. Vai encarar? Então é melhor encher o tanque, pois não sei exatamente o rumo, mas tenho certeza de que a estrada será longa, e o céu nunca será o limite...
Sim, porque o lado de cá é o único de que disponho no momento. Me faz lembrar quando escrevi, certa vez, que a verdade não existe. Ainda penso que há apenas a parcialidade. E talvez com o certo seja semelhante. Será? Estou tentando descobrir. E, enquanto tento, me sinto navegando em águas misteriosas. Verdades, mentiras, certos, errados, adequados, escolhas e decisões... tudo me parece um tanto vão, sabe? As coisas às vezes apenas acontecem sem querer. Como se alguma ordem cósmica (deixarei divindades de fora deste texto) apenas dispusesse as coisas a esmo. De repente esbarro em você e isso te impede de chegar aonde desejava. (Parece um filme chato que vi uma vez.) Porém, ao não chegar aonde desejava, pode ser que tenha tido uma vida melhor. Ou pior. Tudo porque esbarrei em você sem querer. Para você, o acaso; para mim, o erro do descuido ao andar distraidamente pelas estradas da vida. Erro ou escolha?
Talvez a gente não erre por opção, mas por acidente. E siga errando por imaginar que por trás do erro há um acerto. Como se por instinto a gente reconhecesse a paisagem. Eu já estive por aqui antes. Provavelmente o caminho não é esse, mas e se?
E então a gente segue. Sem olhar atrás, sem fazer o retorno ali na esquina. A gente vai. E não porque pensamos que estamos certos, mas porque pode haver uma outra rota. Parar para pedir informação é para os fracos, meu cérebro é praticamente um GPS.
Eu sei aonde estou indo. Talvez eu não saiba exatamente como chegar lá. Mas eu vou chegar, pois decidi que chegaria. Mas posso não ter escolhido o caminho mais fácil (e quem disse que era o que eu queria?).
De mais a mais, já gastei alguns neurônios aqui, sem chegar a lugar nenhum. Mais um texto enfadonho do qual não me orgulho, com muitas entrelinhas e sem um ponto final, fora as pontas soltas (alguém aí reparou que não escrevi nada sobre a infância?). Menos respostas e mais questionamentos.
Quem sabe se esbarrarmos novamente, eu possa explicar melhor aonde deve ir. As consequências ficarão por sua conta e risco. Vai encarar? Então é melhor encher o tanque, pois não sei exatamente o rumo, mas tenho certeza de que a estrada será longa, e o céu nunca será o limite...
sábado, 28 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Talk
É noite quando saio da cidade e ganho a estrada, após sair da terapia. Encho o carro de música e deixo minha mente viajar por lugares incomuns. Começo a pensar naquilo que fui, no que sou e no que pretendo ser.
Livre. Eu quero ser livre.
Então me lembro de que não acredito na liberdade. E nessa hora a canção diz "Every time she closed her eyes" - Toda vez que ela fechava os olhos.
Ela sonhava com o paraíso, toda a vez que fechava os olhos.
E, na noite da tempestade, ela voou para longe
e sonhou com o paraíso...
Começo a pensar que a liberdade é poder voar.
Começo e termino uma série de pensamentos sobre inúmeros assuntos, com apenas um ponto em comum: EU.
Não é egoísmo. É uma busca.
Afinal, "você está perdido ou incompleto? Você se sente como um quebra-cabeça, e não consegue encontrar sua peça perdida? Me diga: Como você se sente?
Vamos apenas conversar..."
Livre. Eu quero ser livre.
Então me lembro de que não acredito na liberdade. E nessa hora a canção diz "Every time she closed her eyes" - Toda vez que ela fechava os olhos.
Ela sonhava com o paraíso, toda a vez que fechava os olhos.
E, na noite da tempestade, ela voou para longe
e sonhou com o paraíso...
Começo a pensar que a liberdade é poder voar.
Começo e termino uma série de pensamentos sobre inúmeros assuntos, com apenas um ponto em comum: EU.
Não é egoísmo. É uma busca.
Afinal, "você está perdido ou incompleto? Você se sente como um quebra-cabeça, e não consegue encontrar sua peça perdida? Me diga: Como você se sente?
Vamos apenas conversar..."
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Textos e + Textos...
Escrevo. Escrevo porque gosto, e pouco me importa se alguém lê ou não, apenas sigo escrevendo. Costumo pensar, dizer, escrever e reclamar que minhas palavras escritas são melhores que as faladas. Mentira. Falácia, apenas. A verdade (se é que existe uma verdade) é que eu nem sei como soam minhas palavras, sejam elas escritas ou faladas, nas mentes e ouvidos dos outros. Tudo o que eu tenho é a parcialidade. Mentira, tudo o que tenho é a parcialidade e muitos espelhos. Ah, espelhos tenho aos montes - um para cada ocasião. Há os que deixam gordo, magro, alto, baixo e até os que me fazem parecer inteligente. Tudo depende exclusivamente daquilo que escolho ver.
Enquanto isso, sigo escrevendo. E já escrevi centenas de textos. Muitos deles - talvez a maioria - impublicáveis. Há os que eu mesmo não ouso reler, há os que tenho orgulho de ter escrito, e há aqueles, como este por exemplo, que me são totalmente indiferentes.
Há também os contos. De vez em quando surge alguma inspiração proveniente de algum canto hediondo da minha alma que me compele a escrever. Mesmo não querendo, acabo por ser obrigado a isso. É como uma espécie de pressão. Nessas horas, a única forma de retirar o assunto da minha mente é colocando-o neste depositário insólito e esquecido de pensamentos vãos. Assim, vão os pensamentos vãos, como vã vai seguindo a vida, enquanto eu vou contando os dias cotidianamente, refletindo em vão, fugindo em vão, preocupando-me em vão.
Ah, que tal deixar tudo de lado hoje e apenas viver o dia?
É. Acho que assim é ótimo. Como disse o poeta, "eu vivo um dia de cada vez". O resto é um puta de um vão, isso sim.
E chega de teorias por hoje!
domingo, 24 de junho de 2012
Enquanto isso...
Tenho pensado muito, e escrito pouco. Gosto de escrever, pois me ajuda a entender as coisas, e, como até já devo ter escrito neste blog, eu gosto de entender as coisas. Gosto de saber como as coisas funcionam. Talvez eu me apegue demasiadamente a teorias, regras e fórmulas que tornem minha vida possível. Será? Sinceramente não sei. Mas penso e escrevo, na esperança de descobrir. Na esperança de me descobrir.
É o que faço agora - procuro-me. Estou naquela fase de ficar reconstituindo mentalmente os passos que dei até chegar onde estou, para tentar perceber o que deixei pelo caminho. Ou mesmo para descobrir onde vim parar. Já tomei tantas estradas na vida que uma alternativa que não descartei foi eu ter errado a entrada em algum trevo qualquer. Se ao menos eu tivesse um GPS para me guiar de volta, ou para recalcular a rota... mas não. A única alternativa que resta em nossas vidas (ou ao menos na minha), é seguir em frente, torcendo para encontrar aquela paisagem que faz a gente pensar: "é por aqui mesmo, eu reconheço este lugar, sei que estou no caminho certo...". Enquanto isso...
É o que faço agora - procuro-me. Estou naquela fase de ficar reconstituindo mentalmente os passos que dei até chegar onde estou, para tentar perceber o que deixei pelo caminho. Ou mesmo para descobrir onde vim parar. Já tomei tantas estradas na vida que uma alternativa que não descartei foi eu ter errado a entrada em algum trevo qualquer. Se ao menos eu tivesse um GPS para me guiar de volta, ou para recalcular a rota... mas não. A única alternativa que resta em nossas vidas (ou ao menos na minha), é seguir em frente, torcendo para encontrar aquela paisagem que faz a gente pensar: "é por aqui mesmo, eu reconheço este lugar, sei que estou no caminho certo...". Enquanto isso...
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Miojo
Escrito há uns dias atrás, por detrás de uma neblina espessa de uma noite chuvosa de inverno...
Fiz um miojo. Mas não foi um simples miojo, foi um 'miojão'. Não foi minha culpa, é que eu sou assim mesmo - Miojo. Sou fast. Bem, talvez eu nem seja, mas me considero assim. Rápido. Prático. Sem graça. Se algo é extremamente difícil costuma ser demais pra mim. A não ser quando eu encasqueto (se é que essa palavra existe (se é que, essa palavra existindo, se escreve dessa forma)). Sou teimoso também. Será que alguém já imaginou um miojo teimoso? Eu sim; eu sou. E nem me acho um imediatista, ou nem me achava - sempre fui de me achar paciente. De ver e rever; virar e olhar novamente do outro lado. Agora não, agora parece que só enxergo o lado de cá..
E tem dias que é maravilhoso olhar o lado de cá. Outros dias, no entanto, são tão cinza-escuros que fica difícil ver as cores. Resta a fé. Dizem por aí que a fé é uma certeza a respeito do que não se vê. Então, nos meus invernos interiores, devo simplesmente acreditar que as cores estão aí, e torcer para o sol aparecer para que eu consiga vê-las novamente.
Enquanto isso espero. Fazendo miojos teimosos...
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Paradise
Paradise. Em inglês, paraíso. Paradise não sai da minha
cabeça. Acho que vou surtar. Não, acho que já estou surtado. É como uma droga,
sabe... toda a vez que fecho os olhos – meus pés saem do chão. É estranho, mas
belo.
E agora, não só quando fecho os olhos, mas quando caio em mim. É bom. E
eu sei que não é pra sempre. Diz a canção que o pra sempre, sempre acaba; mas eu não ligo. Alguns chamam a isso
de euforia, bipolaridade ou mania. Eu chamo de whooooooaaaaahh! Meu geronimo
particular. Assim mesmo, sem o acento circunflexo no ‘o’: geronimo.
É como eu chamo aquele lugar que há em mim – e há em cada um
de nós – onde os pesadelos acabam e os sonhos tornam-se sólidos. É a glória.
E eu sei que Tenório entenderia exatamente o que quero
dizer...
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Sobre Qualquer Coisa Que Sei Sobre Mim...
Posso amar e posso ser amado. Acho que isso é a melhor coisa que alguém já inventou: o amor. Acredito que esse alguém seja Deus, e quem duvida de mim não pode provar o contrário... então, sigo acreditando.
Meio estranho rechegar assim de susto e largar uma coisa assim no blog. A tradição manda que eu dê alguma explicação do porquê de estar tão sumido do blog e por tanto tempo. Mas a tradição não tem poder sobre mim, então eu ignoro o protocolo e deixo as palavras acontecerem; afinal, palavras são só palavras. Ou será que não? Ah... você sabe que não, assim como eu também sei. A palavra pode ser qualquer coisa. A palavra é tudo o que existe ou já foi criado; a palavra é a morte e a vida. É a ressurreição de um blog moribundo. Pela palavra Deus criou o mundo, segundo a Bíblia; e, concordando ou não, todos hão de concordar que isso é muito poético. E na vida de muita gente eu vejo faltar a poesia; a palavra; o amor. Tente colocar amor em tudo o que você vê, e passará a ver coisas diferentes das que sempre vê. A gente vê, mas não enxerga. Olha e finge que não vê. Enxerga e finge que não sente.
Posso amar e ser amado. Eu tenho esse poder. Todo mundo tem. Pouca gente usa.
Eu amo amar. Amar faz com que as outras pessoas sintam-se bem, e eu gosto de fazer as outras pessoas sentirem-se bem. Se sou bem sucedido, é outra história... até onde entendo a vida, são nossos atos que nos definem, e não nossos pensamentos. De que aproveita o mundo se eu penso muito e não faço nada? Que tipo de ser humano eu seria? E o que dizer daqueles que pensam uma coisa e fazem o contrário? Hipócritas? Não, eles são apenas descuidados. Hipocrisia seria, em tese, pregar uma coisa e fazer outra. Isso numa concepção minimalista. Fingimento, falsidade, mentira. Acho que cabe tudo isso, só que é impossível mentir para si mesmo. Enganar a si é como desviver... é fantasiar. Há quem prefira isso a uma vida de verdade; eu não. Eu gosto é do sentir, do falar e do fazer. Eu gosto de amar e de escrever.
Mas gostar não é fazer...
Nesse tempo afastado do blog, nunca larguei as linhas. Tive longas e duras conversas comigo mesmo. Algumas permaneceram apenas em minha mente, e outras estão arquivadas em algum arquivo digital qualquer. Não importa.
Talvez viver seja amar, e talvez seja experimentar, aprender e escolher caminhos. Escolhemos caminhos todos os dias, desde que nascemos. E nascemos de novo todos os dias, aprendendo a refugar o que não gostamos e nos faz mal e a querer mais o que é gostoso e nos faz bem. Se soubermos fazer isso todos os dias, a tendência é de nos tornarmos pessoas mais fortes.
Mas (e quase sempre há um mas em tudo), as coisas não são tão simples quanto parecem. Sempre pode aparecer em nossa vida um estelionatário, tentando induzir-nos ao erro a fim de obter de nós qualquer vantagem que, mesmo não sendo ilícita, não é sua por direito (e aqui vou afirmar, sem dar exemplos, que é possível apropriar-se de algo que não é seu por direito sem cometer ilícito).
E acho que já escrevi por demais palavras desconexas por uma semana inteira, como é do meu feitio. Mas quem me conhece sabe que sou assim: desconexo, impaciente, prolixo, reticente. Um homem de poucas ideias e muitas antíteses. Ao menos assim é que enxergo do meu lado do espelho
Meio estranho rechegar assim de susto e largar uma coisa assim no blog. A tradição manda que eu dê alguma explicação do porquê de estar tão sumido do blog e por tanto tempo. Mas a tradição não tem poder sobre mim, então eu ignoro o protocolo e deixo as palavras acontecerem; afinal, palavras são só palavras. Ou será que não? Ah... você sabe que não, assim como eu também sei. A palavra pode ser qualquer coisa. A palavra é tudo o que existe ou já foi criado; a palavra é a morte e a vida. É a ressurreição de um blog moribundo. Pela palavra Deus criou o mundo, segundo a Bíblia; e, concordando ou não, todos hão de concordar que isso é muito poético. E na vida de muita gente eu vejo faltar a poesia; a palavra; o amor. Tente colocar amor em tudo o que você vê, e passará a ver coisas diferentes das que sempre vê. A gente vê, mas não enxerga. Olha e finge que não vê. Enxerga e finge que não sente.
Posso amar e ser amado. Eu tenho esse poder. Todo mundo tem. Pouca gente usa.
Eu amo amar. Amar faz com que as outras pessoas sintam-se bem, e eu gosto de fazer as outras pessoas sentirem-se bem. Se sou bem sucedido, é outra história... até onde entendo a vida, são nossos atos que nos definem, e não nossos pensamentos. De que aproveita o mundo se eu penso muito e não faço nada? Que tipo de ser humano eu seria? E o que dizer daqueles que pensam uma coisa e fazem o contrário? Hipócritas? Não, eles são apenas descuidados. Hipocrisia seria, em tese, pregar uma coisa e fazer outra. Isso numa concepção minimalista. Fingimento, falsidade, mentira. Acho que cabe tudo isso, só que é impossível mentir para si mesmo. Enganar a si é como desviver... é fantasiar. Há quem prefira isso a uma vida de verdade; eu não. Eu gosto é do sentir, do falar e do fazer. Eu gosto de amar e de escrever.
Mas gostar não é fazer...
Nesse tempo afastado do blog, nunca larguei as linhas. Tive longas e duras conversas comigo mesmo. Algumas permaneceram apenas em minha mente, e outras estão arquivadas em algum arquivo digital qualquer. Não importa.
Talvez viver seja amar, e talvez seja experimentar, aprender e escolher caminhos. Escolhemos caminhos todos os dias, desde que nascemos. E nascemos de novo todos os dias, aprendendo a refugar o que não gostamos e nos faz mal e a querer mais o que é gostoso e nos faz bem. Se soubermos fazer isso todos os dias, a tendência é de nos tornarmos pessoas mais fortes.
Mas (e quase sempre há um mas em tudo), as coisas não são tão simples quanto parecem. Sempre pode aparecer em nossa vida um estelionatário, tentando induzir-nos ao erro a fim de obter de nós qualquer vantagem que, mesmo não sendo ilícita, não é sua por direito (e aqui vou afirmar, sem dar exemplos, que é possível apropriar-se de algo que não é seu por direito sem cometer ilícito).
E acho que já escrevi por demais palavras desconexas por uma semana inteira, como é do meu feitio. Mas quem me conhece sabe que sou assim: desconexo, impaciente, prolixo, reticente. Um homem de poucas ideias e muitas antíteses. Ao menos assim é que enxergo do meu lado do espelho
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