segunda-feira, 25 de abril de 2011

Viva La Vida



Há quem passe a vida e o tempo fazendo sempre as mesmas coisas, indo aos mesmos lugares, falando com as mesmas pessoas, sobre as mesmas coisas. Há quem não se importe em viver como se nem estivesse vivo, e não se importe em não fazer qualquer diferença no mundo.
Eu, em minha claudicante sabedoria, penso que o nome mais correto para isso seja ACOMODAÇÃO, e acho que essa é uma das piores doenças que acometem a humanidade nesses tempos. E tem mais, eu acho do verbo achar, com todas as conseqüências que meus achismos tem a capacidade de produzir - a prolixidade entre elas, é claro!
Pois bem, dito isso, faça uma análise mental e veja se sua vida está sendo boa para mais alguém além de você mesmo, se é que ela está sendo boa para você. Pare, pense um pouco e responda: você seria capaz de se apaixonar por você mesmo? Conseguiria aguentar seus próprios modos e manias a ponto de casar-se com você mesmo e passar o restante da vida ao seu lado? Você é daquelas pessoas de quem os outros querem estar sempre por perto, a ponto de você mesmo gostar de ficar em sua própria companhia? Se você abrisse uma empresa hoje, você se contrataria? Se você morresse hoje, o mundo sentiria sua ausência? Ou será que em cinqüenta anos seria difícil que alguém no mundo ainda lembrasse que você existiu?
Se as respostas a essas perguntas soaram negativas, mantenha a calma e não se mate! Ao menos por enquanto, pois ainda há tempo para virar o jogo. Só que, para isso, será necessário desprender algum esforço.
A receita que tenho para virar o jogo é simples: VIVER INTENSAMENTE. Se são raros os dias em que você sente aquela felicidade tão forte que parece que seu coração vai sucumbir, então é sinal de que você precisa ser mais intenso. Mais vibrante. Como aquele jogador que marca um gol numa partida difícil de uma final de campeonato mundial. Ou como a seleção brasileira de vôlei, quando ganha um título. Você entende o que quero dizer? IN.TEN.SI.DA.DE. Loucura? Definitivamente. Viver intensamente não é fácil, e os prejuízos para o coração ainda não estão comprovados, mas eu posso te garantir que é muito mais divertido que passar toda a vida como se não estivesse vivo. Porém, é claro que como há o bônus também há o ônus. Ou você pensa que é simples marcar um gol ou vencer um campeonato? Não, isso requer muito esforço. Ser campeão requer esforço. Fazer a diferença requer esforço, e isso faz toda a diferença...
E se você deseja fazer a diferença, então faça as coisas acontecerem! No trabalho ou no estudo, procure ser o melhor! Não faça isso para pisar ou humilhar alguém, mas apenas para provar a si mesmo que você pode, que você é capaz. Faça coisas novas. Converse com pessoas diferentes, e então você poderá experimentar outros universos e mundos que nunca serão nem melhores nem piores que o seu, serão apenas diferentes. Viaje, mas não para lugares que você conhece - experimente fazer algo novo!
Não passe a vida contando os dias, pois, quando se der conta, muitos anos já terão ido embora.
Não espere para viver. A vida é aqui e agora.
E as rédeas estão nas suas mãos...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Há tempos...


Há tempos que nem sou mais quem eu era. Depois que passou o Tsunami, pouco restou do que eu era antes - pra minha sorte...
E há tempos em que eu me preocupo muito com poucas coisas, e outros em que me preocupo pouco com muitas coisas. Depende. A diferença é que, depois que a gente enfrenta um Tsunami, aprende a dar valor e importância àquelas coisas que realmente fazem a diferença. Ou seja, pleonasticamente falando, a gente aprende a dar importância ao que é importante.
E eu, na minha loucura, penso em morrer para viver. Ah, tendo a escrever mais sobre isso no futuro no intuito de me fazer entender até a mim mesmo. O que quero dizer não é que penso em morrer no sentido de desejar a morte, mas sim que minha morte iminente seria uma tragédia sem tamanho, especialmente para mim. E por isso penso em viver ao máximo. Viver no limite. Como nunca e para sempre enquanto durar, como diria o poeta.
Porque amanhã posso já não estar aqui, e aí me pergunto, o que eu fiz? O que ficou? Será que ri o suficiente? Será que amei o suficiente?
E aí descubro que não - eu ainda não vivi o suficiente. E embora me pareça que já experimentei o que há de melhor na vida, eu quero mais. Cada vez mais.
Eu quero TUDO. E pra ter isso só me falta uma coisa: tempo.
E, se nesses tempos, já não sou mais quem eu era, então o que seria eu?
Acho que sou apenas "um estudante (in)dependente da mesada de seus pais. Um garoto com o braço tatuado.

E por você perdidamente apaixonado..."