terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

As rosas não falam...


Brigaram. Era de noite. Foi na cama. Cada um virou para o seu lado e tentaram dormir.
Não conseguiram.
Um deles saiu do quarto. Foi ele. Era sempre ele.
Por fim, chegaram a um acordo, ou quase isso. Ela fingiu que aceitava as desculpas dele, e, pela milésima vez, ele fingiu que acreditava que ela o tinha perdoado. E foi assim que se ‘reconciliaram’.
Pela manhã, despediu-se dela com juras de amor; ela, nada disse. No caminho para o trabalho ele estava transtornado. Passou o dia todo pensando nela. Em tomá-la nos braços e nunca mais soltar. Fazê-la dormir nos seus braços, enredando as mãos em seus cabelos.
Enquanto voltava, ligou para a floricultura, encomendando as flores mais lindas que eles tinham. Ele estava feliz. Ele tinha um plano.
A moça da floricultura achou estranho o telefonema interrompido de forma abrupta, mas caprichou no buquê.
Sofia achou estranho a demora de Carlos naquele dia. Só que, no fim das contas, ele nunca pegou as flores. Nunca as entregou. E Sofia nunca mais o viu.
Acidente de carro.
Carlos teve um último pensamento - ela. Somente ela importava a ele.
Sofia teve remorso, imaginando um futuro que nunca veria, e um perdão que acabou nunca concedendo a quem mais amava.

Primeiro: Estava sem saco para bolar um título pra esse texto, então foi assim mesmo.
Segundo: Achei que tinha um segundo, mas acho que esqueci de me lembrar do que era...
[ATUALIZAÇÃO] : Acatei uma sugestão da Aymée, via comentários, e reentitulei o post. Valeu guria!!!!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

(sem assunto)

Ninguém devia postar textos em blogs apenas por postar. As pessoas deveriam limitar-se a escrever apenas quando tem algo a dizer.
Bem, é assim que deveria ser, mas não é. Por isso estou escrevendo hoje, sem nada a dizer.
Pensamentos tenho muitos, e vez ou outra até bate aquela vontade de dar as caras por aqui, mas eu me sento, relaxo, e espero a vontade passar. Sinto-me tentado a chamar isso de preguiça intelectual. Mas o problema é que não sou intelectual, e aí não pode; aí não dá. Fica por preguiça mental então, porque mente eu ainda tenho.
Desde minha última postagem, muita coisa me aconteceu. Engordei um pouco, emagreci um pouco, engordei mais um pouco. Entrei em um rio, consertei o carro, sofri um acidente de carro (nada sério, a perda total foi só do veículo), voltei das férias. Descansei, trabalhei, namorei, bebi, cansei. E pensei. Pouco, é verdade, mas pensei. Ah, e o mais importante de tudo é que, em quase todas as coisas que me aconteceram, fui feliz. E como é importante ser feliz... louco, mas feliz.
Então é assim, apenas passo por aqui para deixar um abraço pra galera que de vez em quando passa por aqui e lê as tranqueiras que escrevo. Deixar um abraço aos blogueiros que comentam algumas das bobagens que escrevo. Principalmente ao Rodrigo e à Evelin. Estou devendo muitas visitas e comentários aos dois. Se você está passando por aqui e quer ler uns textos legais, sugiro os blogs deles - tem sempre muita coisa legal acontecendo por lá. E recomendo o da Yeruska também, que, apesar de meio sumida, tem uns textos do arco da velha.
Enfim, um abraço a todos aqueles que estão felizes. E meus votos de felicidade para os que não estão. Para estes, fica uma pequena dica: para ser feliz não precisa muito - basta pintar um quadro diferente e colorido a cada dia. A tela em branco e as tintas estão bem na sua frente, basta arregaçar as mangas e não ter medo de arriscar um pouco...